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Forças sírias detêm dezenas em Hama em novo dia de repressão
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DA REUTERS, EM BEIRUTE (LÍBANO)
As forças de segurança sírias detiveram dezenas de pessoas em Hama nesta quarta-feira, um dia depois de uma campanha de repressão que resultou em 22 mortos.
Os tanques ainda estavam estacionados nesta quarta-feira nos arredores de Hama, cidade onde ocorreram alguns dos maiores protestos contra o ditador Bashar Assad e onde ocorreu a repressão sangrenta de insurgentes islâmicos quase 30 anos atrás.
Mas alguns dos tanques se afastaram da cidade, e um morador de Hama disse que agora as forças de segurança estão concentradas principalmente em torno da sede do Partido Baath (do governo), da sede da polícia e de um complexo de segurança do Estado.
Ammar Qurabi, chefe da Organização Nacional Síria de Direitos Humanos, disse que a ofensiva das forças sírias na terça-feira deixou 22 mortos, depois que homens armados leais a Assad se espalharam pela cidade. Ele disse que centenas de pessoas foram presas.
A agência de notícias estatal Sana disse que um policial foi morto em um choque com grupos armados que abriram fogo contra as forças de segurança e atiraram coquetéis Molotov e bombas de pregos contra elas. A agência não mencionou mortes de civis, mas disse que alguns "homens armados" ficaram feridos.
A Síria vem impedindo a maior parte da mídia independente de trabalhar no país, dificultando a obtenção de relatos de ativistas e autoridades.
Hama ficou vazia de forças de segurança por quase um mês depois de pelo menos 60 manifestantes terem sido mortos a tiros em 3 de junho, mas o buraco na segurança infundiu coragem aos manifestantes, e, de acordo com ativistas, na sexta-feira pelo menos 150 mil pessoas fizeram um protesto para reivindicar a deposição de Assad.
No dia seguinte, Assad demitiu o governador da província e enviou tanques e tropas para cercar a cidade, assinalando um ataque militar semelhante aos que foram lançados contra outras cidades que concentraram protestos.
Em relatório divulgado na quarta-feira, a Anistia Internacional disse que a repressão lançada dois meses atrás contra um desses centros de protestos -- a cidade de Tel Kelakh, perto da fronteira com o Líbano -- pode ter constituído um crime contra a humanidade.
Exortando as Nações Unidas a submeter a Síria ao Tribunal Penal Internacional, a Anistia Internacional disse que nove pessoas morreram depois de serem capturadas durante a operação na cidade.
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