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15/07/2011 - 16h33

FMI pede que bancos se fortaleçam após testes da UE

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DA FRANCE PRESSE

O FMI (Fundo Monetário Internacional) pediu nesta sexta-feira à União Europeia que fortaleçar os fundos próprios dos bancos que fracassaram nos testes de resistência, mas também dos que foram aprovados por uma pequena margem na medição.

"O Fundo considera que é importante que as autoridades nacionais se comprometam rapidamente a atacar os focos de vulnerabilidade detectados graças aos testes de resistência", indicou a instituição em um comunicado.

O FMI recomenda "que sejam tomadas as medidas necessárias para atacar de forma eficaz as fraquezas, não apenas das instituições que 'fracassaram' nos testes, mas também das que foram aprovadas por uma pequena margem".

Oito bancos - cinco espanhois, dois gregos e um austríaco - não foram aprovados nos testes impostos pela Autoridade bancária europeia aos 91 bancos do continente para avaliar sua solidez em caso de choque econômico, segundo os resultados publicados nesta sexta-feira. Um nono, alemão, recusou-se a ser avaliado após divergir sobre a metodologia do processo.

"O resultado dos testes mostra os esforços realizados pelas instituições e pelas autoridades de supervisão nacionais para aumentar a solidez dos balanços bancários, mas será necessário fazer mais", considerou o FMI.

Os economistas do Fundo tinham reservas quando estes testes foram realizados pela primeira vez, em 2010.

Desta vez, o FMI felicitou a Europa "pela metodologia e pelas sólidas hipóteses aplicadas".

"Esperamos que este elevado grau de transparência seja uma característica permanente em nível das autoridades nacionais", acrescentou o Fundo.

RESISTÊNCIA

Ao menos oito dos 91 bancos europeus submetidos a uma série de provas não conseguiram superar os testes de resistência em caso de choque econômico, anunciou nesta sexta-feira em um comunicado a Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês) encarregada de conduzir as avaliações.

A EBA anunciou ainda que estes bancos precisam de um total de € 2,5 bilhões para aumentarem suas defesas perante os riscos de uma crise.

A entidade simulou em suas provas as "piores condições possíveis" numa eventual crise.

 

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