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18/07/2011 - 09h24

Israel abre licitação para construção de casas na Cisjordânia

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O governo israelense anunciou nesta segunda-feira a abertura de uma série de licitações para a construção de 6,9 mil casas, 336 em assentamentos judaicos na Cisjordânia, dentro de um plano para tentar reduzir os preços das moradias.

O plano prevê a construção de 294 habitações na colônia de Beitar Illit, no sul da Cisjordânia, e de 42 casas na de Karnei Shomron, no norte, informa o jornal "Yedioth Ahronoth" em seu site.

O plano tem como objetivo reduzir os elevados preços das moradias, que geraram um protesto de diversos jovens israelenses que começaram a dormir nas ruas na última semana.

O protesto começou com a instalação de barracas e tendas de campanha em pleno centro de Tel Aviv e se estendeu a outras cidades.

Para a comunidade internacional, a construção no território destinado ao futuro Estado palestino é uma violação do direito internacional e representa o maior obstáculo para o reatamento das negociações de paz, estagnadas desde setembro de 2010, quando teve fim a moratória sobre a construção nas colônias da Cisjordânia.

RECONHECIMENTO

A Liga Árabe pedirá à ONU que eleve os palestinos ao status de integrante pleno da entidade, de acordo com esboço de comunicado de uma reunião da Liga Árabe obtido pela Reuters na semana passada.

"Ficou decidido ir às Nações Unidas para pedir o reconhecimento do Estado palestino com Jerusalém Oriental como sua capital e seguir adiante e pedir que seja considerado membro pleno", afirma o texto.

O comunicado não fornece um cronograma indicando se o pedido será feito a tempo da Assembleia Geral da ONU em setembro. Um delegado palestino disse que a Liga Árabe nomeará um comitê para estabelecer datas.

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, criticou medidas unilaterais em discurso feito também na semana passada.

"Se (os palestinos) de fato quisessem a paz, eles sentariam para negociar, sem pré-condições. Não há substituto para as negociações. Passos unilaterais não trarão a paz para mais perto e não trarão nenhuma solução", afirmou Netanyahu.

 

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