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Ataque em delegacia de polícia deixa quatro mortos na China
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Uma multidão atacou nesta segunda-feira uma delegacia de polícia na região de Xinjiang, oeste da China. Ao menos quatro pessoas morreram no ataque. As pessoas no local foram feitas de refém e a delegacia foi incendiada.
O incidente teve início quando um grupo atacou a delegacia, tomou reféns e incendiou o edifício, indicou a agência de notícias Nova China, que assegura que a situação está sob controle.
Quatro reféns, entre eles um policial paramilitar e um guarda, morreram no ataque. A Nova China disse que um número desconhecido de assaltantes morreu, mas não deu detalhes. A situação está agora "sob controle".
O ataque aconteceu na cidade de Hotan.
Pequim culpa frequentemente o que chama de separatistas violentos de Xinjiang pelos ataques contra a polícia ou outros alvos do governo, afirmando que eles trabalham com a rede terrorista Al Qaeda ou militantes da Ásia Central para conseguir um Estado independente chamado Turquestão do Leste.
De acordo com o Congresso mundial uigur, minoria étnica na região, afirma que os incidentes tiveram início quando a polícia proibiu que um grupo de uigures se reunisse pacificamente.
"Ocorreram então os incidentes. A polícia abriu fogo. Treze pessoas foram detidas pela polícia, e uma delas ficou gravemente ferida", disse o porta-voz Dilxat Raxit.
Na capital de Xinjiang, Urumqi, ocorreram em julho de 2009 confrontos entre uigures e hans (etnia majoritária na China) que deixaram ao menos 200 mortos e 1.700 feridos, segundo fontes oficiais.
De acordo com a Anistia Internacional, dois anos após os distúrbios, os uigures, muçulmanos de língua turca, continuam sendo vítimas da repressão das autoridades chinesas.
Mais de 25 pessoas foram executadas ou condenadas à morte desde estes distúrbios, segundo a imprensa oficial.
Estratégica e rica em recursos naturais, a região de Xinjiang se beneficia de investimentos por parte do governo de Pequim, mas os uigures se declaram excluídos deste importante crescimento econômico e se queixam de não poder exercer sua religião e de sofrer desincentivos a sua cultura.
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