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Deputados dos EUA votam proposta republicana anticalote
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A apenas cinco dias do prazo final do governo americano para elevar o teto da dívida, a Casa dos Representantes (Câmara dos Deputados) deve votar nesta quinta-feira a proposta do líder da Casa, o republicano John Boehner, para reduzir a dívida e evitar o calote.
O voto será um grande teste para Boehner e seu Partido Republicano, já que os democratas rejeitam unanimemente a proposta. Os republicanos tem maioria na Câmara com 240 das 433 cadeiras --com duas cadeiras atualmente vagas, eles precisam de 217 dos seus deputados para passar o projeto.
Segundo a avaliação do Escritório Orçamentário do Congresso, o plano revisado de Boehner prevê uma economia de US$ 915 bilhões nos próximos dez anos, além de um aumento imediato de US$ 900 bilhões no teto da dívida pública americana, atualmente em US$ 14,3 trilhões.
A ideia de Boehner é que só se aumente o teto da dívida com uma proposta de corte de gastos que compense cada dólar.
Apesar do prazo apertado de 2 de agosto, Boehner não é um consenso entre seus aliados. Muitos ainda querem o primeiro projeto aprovado pela Casa, batizado de "corte, restrinja e equilibre".
O plano previa cortes severos em gastos sociais e limites às despesas do governo, além de obstáculos ao aumento de impostos --ponto de confronto com os democratas, que querem somar cortes e arrecadação. O projeto pedia que ainda o governo limite seu gasto a menos de 20% do PIB, hoje em quase US$ 15 trilhões, e condicionava aos cortes o "sim" para elevar o teto da dívida em US$ 2,4 trilhões.
O projeto foi rejeitado, como esperado, pelo Senado, dominado pelos democratas.
DESPERDÍCIO
Mesmo que consiga aprovação do seu plano na Câmara, Boehner está fadado ao fracasso no Senado, cujos membros democratas alertaram em carta na quarta-feira que rejeitarão o projeto. O voto, no fim, pode ser mais um desperdício de tempo.
O plano dos democratas, segundo avaliação do Escritório Orçamentário, reduziria o deficit na próxima década em US$ 2,2 trilhões --US$ 500 bilhões a menos que os US$ 2,7 trilhões prometidos pelo líder da maioria no Senado, Harry Reid.
Se o Congresso falhar em aumentar o teto da dívida até 2 de agosto, os americanos podem enfrentar elevação da taxa de juros e a queda do dólar.
Com o aumento do custo das taxas de empréstimo, hipotecas e empréstimos estudantis ficarão mais caros e o efeito será sentido por grande parcela da população.
Sem mais dinheiro para gastar, o presidente Barack Obama já alertou que nem as pensões da seguridade sociais estão garantidas.
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