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28/07/2011 - 12h53

Tunísia começa terceiro julgamento à revelia de Ben Ali

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DA FRANCE PRESSE, EM TÚNIS

A justiça tunisiana iniciou nesta quinta-feira um terceiro julgamento à revelia do presidente deposto Zine el Abidine Ben Ali, que já foi julgado junto com dois de seus parentes em duas ocasiões por corrupção e fraude imobiliária.

O presidente deposto, refugiado na Arábia Saudita desde 14 de janeiro, já foi condenado à revelia a um total de 50 anos de prisão.

Nesta quinta-feira ele é julgado por dois casos: o primeiro relativo à aquisição fraudulenta de terras em um bairro abastado da Tunísia por seu genro graças à "intervenção pessoal" do ex-presidente da Tunísia.

11.out.2009/Efe
Ben Ali e sua mulher Leila Trabelsi (dir.) em 2009, durante campanha política em Túnis
Ben Ali e sua mulher Leila Trabelsi (dir.) em 2009, durante campanha política em Túnis

O segundo caso é relativo à cessão de um terreno destinado em um primeiro momento a ser transformado em um espaço verde e que foi revendido a uma empresa que pertence a Sajr al-Materi, no mesmo bairro da Tunísia.

"É uma perda para o Estado e para o bem público. Pedimos a pena mais importante", disse o representante do Ministério Público após a leitura das acusações.

Derrubado por uma revolta popular, Ben Ali já foi condenado no dia 4 de julho a 15 anos e meio de prisão e a pagar 54 mil euros por posse de armas, drogas e objetos arqueológicos.

No dia 20 de junho, o ex-presidente e sua mulher Leila Trabelsi também foram condenados a 35 anos de prisão e a pagar uma multa de 45 milhões de euros por desvio de verbas.

A justiça tunisiana instrui atualmente 180 casos contra o presidente deposto. Ben Ali se refugiou no dia 14 de janeiro na Arábia Saudita, país que ainda não respondeu aos pedidos de extradição da Tunísia.

 

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