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01/08/2011 - 12h26

ONG diz que 16 mil refugiados somalis não têm onde ficar

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DA EFE

Mais de 16 mil refugiados somalis que tentam escapar da crise de fome no país vivem em locais isolados e sem estrutura por causa da saturação de acampamentos no Quênia, advertiu a organização Save the Children, defensora dos direitos da infância.

Segundo comunicado que emitiu em Nairóbi, o número de pessoas fugindo da crise alimentar na Somália é tão grande que 16 mil são obrigados a viver fora dos centros de acolhimento, "em abrigos improvisados com os materiais que encontram", por não haver funcionários suficientes para realizar a identificação de quem chega.

"As famílias, muitas delas com crianças pequenas, estão vivendo sem condições mínimas de higiene e longe de clínicas, escolas e outros serviços", afirmou a organização.

Schalk van Zuydam/Associated Press
Refugiados esperam serem identificados do lado de fora de centro de distribuição de alimentos no Quênia
Refugiados esperam serem identificados do lado de fora de centro de distribuição de alimentos no Quênia

O campo de refugiados de Dadaab, no leste do Quênia, com capacidade para 90 mil pessoas, abriga atualmente mais de 400 mil --a maioria somalis.

No dia 20 de julho, a ONU (Organização das Nações Unidas) declarou oficialmente estado de fome em duas regiões do sul da Somália, Bakool e Baixa Shabelle, algo inédito no país nas últimas duas décadas.

Dados do órgão estimam que quase metade da população somali --3,7 milhões de pessoas-- enfrenta uma crise alimentar por conta da seca que assola a região do Chifre da África, a pior nos últimos sessenta anos.

 

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