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07/08/2011 - 08h18

Líderes europeus se reúnem antes da abertura das Bolsas na Ásia

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente do BCE (Banco Central Europeu), Jean-Claude Trichet, quer que o Comitê de Governança do banco tome uma decisão final neste domingo sobre comprar ou não títulos do governo italiano para ajudar a estancar a crise da dívida na região.

A informação foi dada por uma fonte do banco, em condição de anonimato.

Se a decisão for pela intervenção no mercado de títulos italiano, o BCE e bancos centrais nacionais podem começar já na abertura dos mercados na segunda-feira, segundo a mesma fonte.

Aina não está claro se o BCE vai emitir algum comunicado depois da reunião que está marcada para este domingo.

O BCE decidiu reativar seu programa de compra de títulos públicos na última quinta-feira, mas comprou apenas pequenas quantidades de bônus de Portugal e da Irlanda. O movimento provocou nervosismo nos mercados pelo fato de o banco não ter comprado papéis da Itália e da Espanha, os dois países que correm o risco de serem arrastados para a crise da dívida.

Kai Pfaffenbach/Reuters
O presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, durante entrevista coletiva
O presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, durante entrevista coletiva

Na sexta-feira, fontes do banco disseram que aguardavam um pacote de medidas anticrise da Itália antes de intervir. As medidas foram anunciadas na tarde de sexta-feira pelo primeiro-ministro Silvio Berlusconi.

Berlusconi disse que o plano era antecipar em um ano, para 2013, o equilíbrio fiscal italiano, ou seja, extinguir o deficit fiscal do país. Também foram incluídas reformas do mercado de trabalho, depois de conversas com empregadores e sindicatos.

REUNIÕES

Outras reuniões de líderes do mundo para discutir a crise dos Estados Unidos e da Europa, que pode virar uma nova recessão global, estão marcadas para este domingo.

O alerta para uma nova recessão surgiu nesta semana depois que as Bolsas do mundo perderam, juntas, US$ 2,5 trilhões. O cenário se agravou na sexta-feira depois do fechamento dos mercados, com o anúncio da agência de classificação S&P (Standard & Poor´s) de rebaixar a nota de risco de crédito dos EUA pela primeira vez na história.

Os ministros de Finanças e diretores de bancos centrais dos países do G7 farão uma teleconferência neste domingo, antes da abertura dos mercados na Ásia. Alemanha, França, Itália, Reino Unido, EUA, Japão e Canadá poderão publicar um comunicado conjunto ao final da reunião para ajudar a acalmar os mercados.

A Bolsa do Japão abre por volta das 21h, no horário de Brasília. Na sexta-feira, depois do anúncio da S&P, o Japão anunciou que não irá mudar sua política de compras de títulos americanos.

O Japão é o segundo maior credor do EUA, atrás da China, que reagiu com críticas severas e cobranças ao país.

Na teleconferência, o governo japonês deve reafirmar essa posição e explicar suas recentes intervenções no mercado de câmbio para segurar a valorização da sua moeda local, o iene.

 

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