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08/08/2011 - 07h37

Rebaixamento de nota dos EUA não afeta taxa de juros a 10 anos

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

As taxas de juros americanas não foram afetadas nesta segunda-feira pela decisão da agência de classificação financeira Standard and Poor's (S&P) de retirar dos Estados Unidos a prestigiosa nota "AAA".

Segundo o governo americano, a decisão foi tomada pois o interesse dos investidores pelos títulos considerados muito seguros segue ativo.

O rendimento a 10 anos retrocedia a 2,533%, pequena diferença em relação aos 2,558% de sexta-feira (5). Já o rendimento a 30 anos recuava um pouco mais, a 3,820%, contra 3,846%. As taxas a curto prazo permaneciam estáveis.

Na sexta-feira, a S&P rebaixou a nota da dívida americana para AA+ devido aos riscos políticos e ao peso da dívida americana em relação ao PIB (Produto Interno Bruto). A nota americana era AAA desde 1917.

Segundo o comunicado, o rebaixamento reflete "nossa opinião [da S&P] que o plano de consolidação orçamentária que o Congresso aprovaou recentemente fica aquém do que, na nossa visão, é necessário para estabilizar a dinâmica do débito do governo a médio prazo".

A disputa entre os partidos --Democrata e Republicano-- sobre a política fiscal americana também deixou a agência pessimista sobre a capacidade dos EUA conter o deficit.

Já no domingo (7), o diretor-gerente da agência, John Chambers, afirmou que existe uma em três chances de haver um novo rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos nos próximos seis meses a dois anos.

A nota da dívida americana pode ser rebaixada para "AA" caso haja menos redução de gastos do que o previsto, taxas de juros mais elevadas ou aumento da trajetória da dívida maior do que o esperado.

O rating AAA permitia que o país tomasse emprestado recursos a uma taxa de juros mais baixa, pois governo é considerado estável, e seus títulos são tidos como seguros.

Agora, os títulos do Tesouro dos EUA, uma vez vistos como o investimento mais seguro do mundo, estão classificados abaixo de títulos emitidos por países como Reino Unido, Alemanha, França ou Canadá, conforme a agência de notícias Reuters.

Em tempos de crise, investidores vendem suas ações em mercados emergentes, como o Brasil, e procuram abrigo em títulos seguros.

 

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