Polícia prende suspeito de fabricar álcool adulterado no Equador

A polícia do Equador prendeu um suspeito de fabricar álcool adulterado que pode estar vinculado com o licor que causou a morte de ao menos 36 pessoas no país.

Desde 14 de julho, o Equador registra vítimas por uma intoxicação causada pelo consumo de álcool adulterado com metanol.

Segundo o Ministério do Interior, a detenção foi realizada no domingo na cidade de Ambato, na província do Tungurahua, no centro do país.

O preso supostamente fabricou o licor conhecido como Lima Limero e Papelito, ambos proibidos pelo Ministério da Saúde por serem adulterados, detalhou a porta-voz.

O ministro da Saúde, David Chiriboga, disse neste domingo em entrevista coletiva que os oito mortos em Tungurahua consumiram o vinho "Tentador" ou licores como Lima Limero, Lima Limón, Papelito ou San Francisco, que são fabricados ilegalmente nessa província.

Estes licores são encontrados em lojas em garrafas ou embalagens tetra pak. No entanto, Chiriboga ressaltou que os números que apresentam do registro sanitário são falsos. "As pessoas não devem beber estes licores", declarou ao jornal "El Comercio".

O ministro pediu às licoreiras que entreguem os produtos voluntariamente à polícia ou ao Ministério da Saúde e advertiu que se não o fizerem poderão "ser punidos", segundo o jornal.

Os casos de intoxicação começaram na província de Los Rios, no sudoeste do país, onde morreram quase 20 pessoas.