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14/08/2011 - 19h34

Aprovação de Obama cai a 39%, a menor desde sua posse

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DA EFE, EM WASHINGTON
DE SÃO PAULO

O índice de aprovação do presidente norte-americano, Barack Obama, caiu para 39%, a menor já registrada, informou neste domingo (14) a empresa de consultoria Gallup.

A empresa, que avalia a gestão do presidente de forma diária e mensal, revelou que apenas 39% dos consultados disse aprovar a gestão do líder americano, enquanto 54% afirmou desaprová-la.

Os resultados se baseiam em enquetes realizadas por telefone com 15 mil adultos e que têm uma margem de erro de três pontos percentuais.

Estes dados precedem uma viagem de três dias que Obama fará às comunidades rurais do Meio-Oeste dos Estados Unidos, em uma tentativa de recuperar a confiança dos eleitores. Depois da viagem, o presidente deve entrar em um curto período de férias.

Obama enfrenta um dos períodos mais difíceis desde que chegou à Casa Branca, em janeiro de 2009. O havaiano assumiu no pós-crise de 2008, originada pelo subprime americano e a quebra do banco Leman Brothers. Desde então, a economia americana vem perdendo ritmo e registrando deficits fiscais sucessivos.

No dia 5 deste mês, a maior economia do mundo viu a agência de classificação de risco (S&P) Standard and Poor's rebaixar a nota da dívida americana de AAA para AA+ pela primeira vez desde 1917. Isso ocorreu logo após um mês de negociações estressantes com o Congresso para elevação do teto da dívida. Com a medida aprovada pelo Congresso, a moratória foi evitada.

O Congresso americano aprovou no último dia do prazo a elevação da dívida total americana, de US$ 14,3 trilhões, em US$ 2,4 trilhões, em troca de cortes de gastos no mesmo valor.

Obama, cuja reeleição em 2012 pode ser definida pela sua capacidade de reduzir a alta taxa de desemprego, vem pedindo ao Congresso que apoie medidas para dar alívio fiscal à classe média, aumentar benefícios aos desempregados e aprovar acordos internacionais de comércio que estão parados há tempos.

O presidente é atacado por seus adversários do Partido Republicano e por alguns membros de sua própria base democrata pela gestão da crise econômica, especialmente em relação ao desemprego, que permanece em 9,1% e com uma recuperação estancada.

A oposição, fortemente influenciada pela direita ultraconservadora representada pelos republicanos do Tea Party, faz pressão para que o presidente diminua os subsídios sociais e não aumente impostos, nem taxe as grandes fortunas.

 

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