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16/08/2011 - 16h14

Advogados de Strauss-Kahn protestam após publicação de relatório médico

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DA FRANCE PRESSE

Os advogados do ex-diretor do FMI (Fundo Monetário Internacional) Dominique Strauss-Kahn protestaram nesta terça-feira após a publicação de trechos do relatório médico que afirma que sua suposta vítima, a camareira Nafisatou Diallo, foi estuprada no dia do incidente no hotel em Nova York.

"O uso desse relatório médico pelos advogados da requerente para confirmar ou fortalecer as acusações contra o senhor Strauss-Kahn é enganoso e desonesto", disseram William W. Taylor e Benjamim Brafman em um comunicado.

"A conclusão do relatório do hospital está baseada quase que exclusivamente em palavras" da camareira, "que demonstrou de maneira reiterada que não era confiável", afirmam.

O relatório dos médicos que atenderam Diallo no dia do incidente afirma que ela foi estuprada, revelou nesta terça-feira a revista francesa "L'Express".

Médicos do hospital St. Luke's Roosevelt de Manhattan examinaram Nafisatou Diallo no dia 14 de maio, data da suposta agressão. Conforme relatório elaborado, a mulher sofria de diversos ferimentos causados pelo estupro.

"Diagnóstico: agressão. Causa dos ferimentos: agressão e estupro", indicam as conclusões do relatório divulgadas pelo "L'Express", no qual acrescenta que Diallo chegou ao hospital de ambulância, embora fosse capaz de caminhar sozinha. Ela estava acompanhada de um policial.

Na última página do relatório, o médico descreve a área vaginal da paciente, onde aponta traumatismo na parte posterior, além de indicar que a região estava avermelhada.

O advogado de Diallo, Kenneth Thompson, expressa em entrevista concedida a "L'Express" sua convicção de que sua cliente sofreu abuso sexual, e sua surpresa pelo fato de a Promotoria, embora tenha abordado esses dados no início da investigação, não concedeu maior peso.

Segundo o advogado, "não existe" a conversa publicada na imprensa na qual supostamente a mulher falou com um amigo preso por tráfico sobre os benefícios que poderia tirar do julgamento contra Strauss-Kahn.

 

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