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02/09/2011 - 14h46

Fotógrafo espanhol documenta destroços do 11 de Setembro

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DA EFE, EM LONDRES (REINO UNIDO)

A poucos dias de completar 10 anos do 11 de Setembro, o artista espanhol Francesc Torres inaugurou em Londres, no Reino Unido, uma exposição que percorre através de 150 fotografias o poder emocional dos objetos recuperados no Marco Zero em Nova York.

Notas de despedida, carros de bombeiros carbonizados, brinquedos empoeirados e vestidos quase intactos foram algumas das peças encontradas entre os restos das Torres Gêmeas, que desmoronaram após serem atacadas por dois aviões.

Ki Price/France Presse
Fotógrafo espanhol Francesc Torres posa atrás de uma das centenas de vigas de aço que restaram das Torres Gêmeas
Fotógrafo espanhol Francesc Torres posa atrás de uma das centenas de vigas de aço que restaram das Torres Gêmeas

A maior parte desse material foi armazenada em um hangar do aeroporto JFK da cidade americana, um museu "improvisado" que Torres retratou durante três anos com uma câmera 6x12 panorâmica.

O resultado é "La Memoria Perdura", um projeto fotográfico que eterniza os restos mais cotidianos de um atentado que mudou o rumo da história contemporânea.

As 150 imagens de Torres, capturadas em formato analógico, são exibidas em Londres através de projeções e acompanhadas pelos restos de vigas oxidadas que faziam parte da estrutura do World Trade Center, uma peça de 2 metros de comprimento que foi adquirida pelo Imperial War Museum.

"La Memoria Perdura" é organizada pelo National September 11 Memorial Museum e passará por Barcelona e Nova York no dia 7 de setembro.

Para este artista, que morou 30 anos nos Estados Unidos --principalmente em Nova York--, o mais interessante é que logo após o ataque, já havia gente que se deu conta que os restos recuperados eram parte da história e decidiu guardá-los.

"A primeira impressão ao entrar no hangar 17 é quase de um túmulo. Foi impressionante", explica.

O fotógrafo, que começou o trabalho em 2006, relembra a trajetória de seu projeto desde o atentado. "Foi difícil, o poder emocional dos objetos era impressionante", comenta Torres, que no momento do atentado morava a apenas 300 metros das Torres Gêmeas.

Efe
Torres expõe táxi que ficou destruído no desmoronamento das Torres Gêmeas nos atentados de 11 de Setembro
Torres expõe táxi que ficou destruído no desmoronamento das Torres Gêmeas nos atentados de 11 de Setembro
 

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