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29/08/2011 - 16h39

Premiê da Itália aprova mudanças em plano de austeridade

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DA ANSA, EM MILÃO

O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, aprovou nesta segunda-feira uma série de mudanças no plano de medidas de austeridade anunciado pelo governo em meados de agosto para lidar com a crise da dívida na zona do euro.

O mandatário se reuniu com lideranças políticas por cerca de sete horas. O encontro ocorreu na casa de Berlusconi em Milão e contou com a presença dos ministros Roberto Maroni (Interior), Roberto Calderoli (Simplificação Normativa) e Giulio Tremonti (Economia).

Também compareceram à reunião o líder do partido Liga Norte, Umberto Bossi, que integra a coalizão governista, e o presidente da legenda Povo da Liberdade (PDL), Angelino Alfano.

Entre as mudanças aprovadas, destaca-se o fim da "contribuição de solidariedade", tributo que foi previsto para os cidadãos de maior renda do país.

De acordo com as autoridades italianas, a suspensão desta manobra será compensada por medidas
para conter a evasão fiscal.

MAIS ALTERAÇÕES

Durante a reunião, também foram aprovadas intervenções no sistema de previdência do país.

A partir de agora, o cálculo para a aposentadoria será baseado somente nos "anos de trabalho efetivo". Não serão contabilizados os anos de serviços militares prestados e nem os de estudos universitários, como ocorria até então.

Também vai ser reduzido pela metade o número de parlamentares do país e serão suspensas províncias em toda a Itália como forma de cortar gastos. Estas medidas, no entanto, requerem uma mudança na Constituição.

O Imposto sobre o Valor Agregado (IVA), por sua vez, não sofrerá nenhum aumento, ao contrário do que havia sido cogitado pelas autoridades nos últimos dias.

A Itália possui uma das maiores dívidas públicas da Europa e, como forma de equilibrar o orçamento, o governo tem aprovado uma série de manobras que preveem cortes de gastos.

A última, anunciada em agosto, previa poupar outros 20 bilhões de euros em 2012 e 25 bilhões de euros em 2013, montante que inclui cortes em repartições públicas.

Na ocasião, Berlusconi havia informado que seriam elaboradas cerca de 14 ou 15 medidas para reduzir os custos da política, com cortes de 6 bilhões de euros em 2012 e 2,5 bilhões em 2013, totalizando de 8,5 bilhões de euros.

 

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