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Reino Unido investigará relatos de tortura de suspeitos na Líbia
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DA REUTERS, EM LONDRES (REINO UNIDO)
Um inquérito do governo britânico sobre as denúncias de que as forças de segurança do país sabiam da tortura de suspeitos de terrorismo em outros países deve investigar os relatos de que agentes britânicos usavam a prática em suspeitos detidos pelo regime de Muammar Gaddafi, na Líbia.
Documentos encontrados no escritório do chefe de inteligência da Líbia em Trípoli, agora dominada pelos rebeldes oposicionistas, indicam que as agências de espionagem dos Estados Unidos (CIA) e do Reino Unido (MI6) ajudaram Gaddafi a perseguir dissidentes do regime, afirmou no sábado a ONG Human Rights Watch.
O premiê britânico, David Cameron, deve responder às alegações de potencial cumplicidade de agentes britânicos com tortura na Líbia em um depoimento ao Parlamento às 14h30 (11h30 em Brasília) desta segunda-feira.
O inquérito Gibson, criado ano passado para investigar se os britânicos sabiam da tortura de suspeitos de terrorismo em solo estrangeiro, divulgou um comunicado dizendo que vai considerar as alegações de envolvimento britânico na Líbia.
O inquérito, liderado pelo Comissário de Serviços de Inteligência e ex-juiz de apelação Peter Gibson, avalia principalmente casos de prisioneiros de Guatánamo.
"Não está claro quais são as alegações e é por isso que precisamos de um inquérito. O inquérito Gibson pode estar bem posicionado para considerar o tema apropriadamente", disse o porta-voz de Cameron.
Ele disse ainda que os papéis encontrados em Trípoli estão relacionados com os governos trabalhistas anteriores a Cameron. "Os atuais ministros não teriam acesso a estes papéis".
Os documentos foram descobertos pela Human Rights Watch no escritório abandonado do ex-chefe de espionagem e ministro de Relações Exteriores, Moussa Koussa, que fugiu para Londres durante a revolta oposicionista. Ele estaria atualmente no Qatar.
A ONG diz que o atual comandante militar de Trípoli para o governo provisório, Abdel Hakim Belhadj, está entre os capturados e enviados à Líbia pela CIA.
Belhadj alega ter sido torturado por agentes da CIA antes de ser transferido para a Líbia, onde foi então torturado na notória prisão de Abu Salim.
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