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06/09/2011 - 21h48

Ministro da Defesa diz que Tríplice Fronteira não é obsessão do Brasil

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DA ANSA, EM ASSUNÇÃO

O ministro de Defesa, Celso Amorim, declarou nesta terça-feira em visita ao Paraguai que a Tríplice Fronteira não é uma "obsessão" para o Brasil e justificou a instalação de forças militares na região apenas como forma de segurança.

Amorim se reuniu hoje com o presidente paraguaio, Fernando Lugo, em Assunção, e tratou com ele sobre o crescimento da militarização na fronteira brasileiro-paraguaia, com alocação de tropas e equipamentos mecanizados.

Na reunião, o ministro brasileiro afirmou que o governo de Dilma Rousseff está comprometido a manter a cooperação diplomática que ocorreu sob o mandato de Luiz Inácio Lula da Silva e também em ajudar na modernização dos equipamentos das Forças Armadas do Paraguai.

Em giro pelos países do Mercosul, ele defendeu que a Tríplice Fronteira seja foco do desenvolvimento regional, e não uma ameaça para cada um dos países que compartilha os limites territoriais.

A região é alvo de frequentes ações contra tráfico de drogas e contrabando de mercadorias ilegais, além de denúncias de exploração sexual, segundo a Agência Brasil.

Apenas hoje a polícia aduaneira da Argentina encontrou 419 quilogramas de maconha em três vistorias realizadas na região.

Suspeitando de cooperação com os criminosos que operam na Tríplice Fronteira por parte as unidades de segurança que operam em postos fronteiriços com o Brasil, o Ministério do Interior do Paraguai decidiu hoje retirar a autonomia desses postos.

As unidades pertencem aos departamentos de Antinarcóticos, Controle de Automóveis, Crimes Econômicos e da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) e operam em Ciudad del Este e Pedro Juan Caballero.

A decisão foi tomada após uma criança de quatro anos ser morta a tiros na semana passada enquanto viajava com seus pais em um carro. Segundo a versão oficial, um grupo de agentes da Interpol atirou contra o automóvel, aparentemente sem motivo. Um dos policiais, porém, admitiu ter agido sob ordem de um líder criminoso local.

 

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