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Polícia de Bangladesh prende cerca de 300 de partido islâmico
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DA REUTERS, EM DACA
A polícia de Bangladesh prendeu nesta terça-feira cerca de 300 membros do maior partido religioso islâmico do país, o Jamaat-e-Islami, um dia depois de violentos confrontos em várias cidades.
Dois líderes do Jamaat-e-Islami, incluindo o dirigente interino, estão entre os detidos por incitar na segunda-feira atos violentos que resultaram em ferimentos em mais de 150 pessoas.
O conflito começou na capital e se espalhou rapidamente para outras localidades, incluindo a cidade portuária de Chittagong, disseram testemunhas e a polícia.
O partido convocou passeatas na segunda-feira para exigir a libertação de seus principais líderes, que estão presos há vários meses e aguardando julgamento por supostos crimes cometidos em 1971, durante a guerra da independência do Paquistão.
O Jaamat-e-Islami nega essas acusações, luta para que eles sejam soltos e apoia uma campanha da principal legenda oposicionista, o PNB (Partido Nacionalista de Bangladesh), para derrubar o governo. Os nacionalistas convocaram uma greve geral para quinta-feira, em protesto contra a ação da polícia e o recente aumento do preço dos combustíveis.
As forças de segurança também detiveram o editor de um jornal que defende o Jamaat-e-Islami, o que motivou protestos de jornalistas.
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