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30/09/2011 - 13h04

Colômbia e Equador ratificam medidas conjuntas e avançam em integração

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DA ANSA, EM BOGOTÁ

Os chanceleres do Equador e da Colômbia, Ricardo Patiño e Maria Ángela Holguín, respectivamente, anunciaram diversas medidas conjuntas que avançam na diplomacia entre os dois países, após três anos de rompimento de relações.

Os dois ministros participaram da 16ª Comissão de Vizinhança e Integração Equador-Colômbia (Coviec), que acertou as negociações feitas por delegados de ambos os países em dias anteriores nas áreas econômica, comercial, de infraestrutura, energética, entre outras.

O chefe da diplomacia equatoriana opinou que os dois países marcaram uma "etapa histórica" com o andamento da comissão, que foi instalada em 1989 e reativada apenas neste ano.

"Equador e Colômbia marcam hoje uma nova etapa histórica, caracterizada pela vontade de ir adiante na procura do bem-estar de seus povos", declarou Patiño, que disse que, mais do que "declarações bonitas, pomposas", o que os dois países necessitam é de uma "diplomacia efetiva" e "cidadania".

Ele afirmou que ambas as nações têm a vontade de "aprofundar" a "presença do Estado", sobretudo entre as "populações da fronteira" compartilhada como uma fórmula para "deixar para trás anos de esquecimento e de desatenção aos problemas latentes de sempre".

Um dos acertos do encontro diplomático foi a execução, para 2012, de obras para ampliar a Ponte de Rumichaca, principal passagem fronteiriça entre Equador e Colômbia.

A chanceler colombiana, por sua vez, admitiu uma "mea culpa" do seu país pelo "descuido da infraestrutura de fronteira" e assinalou que pretende recuperar "o tempo perdido".

Os dois países romperam relações diplomáticas em 2008, quando forças militares colombianas entraram no território do Estado vizinho para atacar um acampamento da guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Na ocasião, o então número dois do grupo armado, Raúl Reyes, foi morto, entre outras 25 pessoas.

A retomada das relações diplomáticas só passaram e ser discutidas quando Juan Manuel Santos --ex-ministro de Defesa do governo de Álvaro Uribe (2002-2010)-- assumiu a Presidência. O processo, porém, ainda não foi concluído.

 

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