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Obama quer votação de plano de empregos no Congresso em outubro
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DA FRANCE PRESSE, EM WASHINGTON
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O presidente americano, Barack Obama, voltou a pressionar o Congresso nesta segunda-feira para que vote seu plano de incentivo ao emprego antes do final de outubro. Ele afirmou, em uma reunião de gabinete, que é hora dos legisladores começarem a avaliar a proposta.
"Passaram-se várias semanas desde que enviei o 'American Jobs Act' (lei do trabalho americano) ao Congresso, e como venho dizendo, eu o quero de volta. Estou pronto para assiná-lo", enfatizou. "Portanto, minha expectativa é, agora que estamos em outubro, que agendemos uma votação antes que o mês termine".
O plano de emprego, cujo custo seria de US$ 447 bilhões, foi apresentado por Obama no início de setembro numa tentativa de combater os 9,1% de desemprego na maior economia do mundo e restaurar a confiança em sua liderança econômica.
A peça central da proposta é uma redução do imposto para empregadores e trabalhadores, num total de US$ 240 bilhões, medida destinada a estimular a demanda dos consumidores e incentivar as empresas a contratar novos empregados.
No último sábado (1), Obama havia cobrado dos parlamentares republicanos que definissem os pontos de que discordam no pacote e disse que era hora de o Congresso "atuar unido". Segundo ele, seu pacote de empregos será financiado principalmente pelo fim de isenções temporárias de impostos a empresas e pelo limite de deduções aos mais ricos.
PROJETO
Obama enviou no dia 12 de setembro ao Congresso seu projeto de lei, que se consiste basicamente em cortes de impostos para empresários e classe média, em impedir a demissão de centenas de milhares de professores e funcionários públicos e fazer investimentos em infraestrutura.
O plano chega na forma de um amplo pacote de estímulo que para alguns observadores é sua última tentativa de retomar a economia 14 meses antes das eleições. Apenas 40% dos americanos estão satisfeitos com o desempenho econômico do país no governo Obama, segundo pesquisas.
Líderes republicanos já afirmaram que não estão de acordo com medidas fiscais para as grandes empresas e os ricos, nem com grandes planos de obras públicas.
Segundo Obama, o pacote "teria um impacto enorme entre os trabalhadores latinos", citando estudos da Casa Branca que asseguram que 250 mil pequenos empresários dessa minoria seriam beneficiados. A taxa de desemprego entre os latinos dos EUA é de 11,3%, acima da média nacional.
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