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Câncer de Chávez não modificará campanha na Venezuela, diz opositor
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DA EFE, EM SÃO PAULO
O líder opositor venezuelano Leopoldo López, que está de passagem pelo Brasil, afirmou nesta terça-feira que a doença do presidente Hugo Chávez não modificará a estratégia política da oposição nas eleições de outubro de 2012.
"Continuaremos no mesmo caminho, independentemente do que aconteça", declarou López, ressaltando que "há muita incerteza" sobre a doença de Chávez, diagnosticado em junho com um câncer.
O político, que nesta terça visitou a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), comparou o caso de Chávez, que garante estar curado do câncer, com o de outras figuras públicas latino-americanas "que tiveram uma relação pública muito transparente com sua doença".
López se referiu concretamente ao câncer do presidente do Paraguai, Fernando Lugo, e o da presidente Dilma Rousseff, quando ela ainda não era candidata à presidência.
CAMPANHA
Recentemente, no dia 24 de setembro, López lançou sua campanha para participar das eleições primárias, que decidirá quem será o rival de Chávez nas eleições presidenciais de 2012.
A confirmação de Lopez foi anunciada uma semana depois que a Corte Interamericana de Direitos Humanos ordenasse à Venezuela resgatar seus direitos políticos.
Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), López está impedido de exercer cargos públicos por uma inabilitação emitida pela Controladoria em 2008. A medida aponta que Lopez, em duas ocasiões, fez um suposto mal uso de recursos públicos: na companhia petrolífera estatal PDVSA, em 1996, e outro na Prefeitura de Chacao, em 2004.
GIRO REGIONAL
Antes de sua visita ao Brasil, López viajou ao Paraguai, onde se reuniu na última segunda-feira com representantes do Governo e congressistas para buscar apoio à decisão da CorteIDH.
Uma agenda similar levará López nesta quarta e quinta-feira até Brasília. Por outro lado, ele também manifestou seu interesse em conhecer com maior profundidade a política de inclusão e geração de emprego aplicada no Brasil nos últimos anos, assim como a mudança do modelo econômico do país que aconteceu ainda nos anos 1990.
Nesse sentido, López se reuniu em São Paulo com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para "trocar idéias sobre esse momento de transformação profunda que está dando resultados agora, mas com políticas que foram adotadas desde seu Governo (1995-2003)", considerou López.
"A oposição venezuelana está unida, não só como estratégia política, mas também como uma visão compartilhada. Vir ao Brasil é como nos carregarmos de idéias que funcionam para podermos melhorar o que não funcionou por lá", ressaltou.
Entre os opositores, que aspiram ganhar as eleições primárias internas de 12 de fevereiro de 2012, aparecem os governadores de Miranda, Henrique Capriles, e Zulia, Pablo Pérez; o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, e a deputada María Corina Machado.
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