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09/10/2011 - 01h49

Delegações participam de comemoração do centenário político de Taiwan

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DA EFE

Mais de 50 delegações estrangeiras chegaram a Taipé para participar nesta segunda-feira da comemoração do centenário do estado taiwanês, herdeiro da rebelião de Wuhan (China) que depôs há cem anos a dinastia manchu.

Entre os 1.500 altos funcionários estrangeiros se destacam um presidente - Álvaro Colom Caballeros, da Guatemala -, um primeiro-ministro, três vice-presidentes, dois vice-primeiros-ministros e três presidentes de Parlamentos, informou o Ministério das Relações Exteriores da ilha.

Cerca de 20 mil cidadãos de Taiwan residentes no estrangeiro voltaram à ilha para participar das atividades comemorativas da rebelião de Wuhan, início da República da China, que se estabeleceu formalmente em primeiro de janeiro de 1912 no continente, e depois se transferiu para Taiwan em 1949.

O atual regime político taiwanês é herdeiro da República da China, embora na ilha exista um amplo setor da sociedade que não se identifica com o passado da República da China e que só considera legítimo o regime atual depois das primeiras eleições democráticas presidenciais de 1996.

Para o opositor Partido Democrata Progressista, que governou de 2000 a 2008, a República da China se legitimou com a democratização da ilha e na realidade ficou identificada com a República de Taiwan, e por isso começaram a utilizar a nomenclatura República da China (Taiwan).

A razão principal pela qual os setores independentistas não propõem a mudança do nome oficial da ilha é a ameaça militar da China, que mantém mais de mil mísseis nas cercanias de Taiwan e um Exército cada vez mais poderoso e avançado.

O levante de Wuchang, que acabou com a dinastia Qing, aconteceu em 10 de janeiro de 1911.

 

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