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Constante na política argentina, Eduardo Duhalde é rival de Cristina; leia perfil
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DE SÃO PAULO
Nascido em Lomas de Zamora, uma das mais populosas cidades do decisivo colégio eleitoral de Buenos Aires, Eduardo Duhalde, advogado de 70 anos, já ocupou durante sua carreira praticamente todas as possíveis esferas da política argentina, inclusive a Presidência, em 2002, antes de convocar eleições especiais que colocaram Néstor Kirchner no poder.
Em campanha, teceu duras críticas ao modelo kirchnerista, atacando sobretudo o que considera ser uma "falta de estratégia econômica".
Leo La Valle/Efe | ||
Ex-presidente argentino Eduardo Duhalde, considerado rival de Cristina Kirchner |
"O kirchnerismo é uma mal formação do peronismo. Não conheço um só governador que esteja contente com este governo", disse em entrevistas à mídia argentina.
Quanto ao sólido crescimento econômico argentino dos últimos oito anos, embora tenha havido períodos turbulentos, Duhalde disse que a origem da onda positiva é um "contexto internacional favorável à Argentina" e que os Kirchner "não tomaram uma única medida" para que o país crescesse.
Quando esteve na Presidência, em 2002, Duhalde deu início à recuperação do país com o fim da inflação galopante e da paridade entre o dólar e o peso argentino.
Ele foi apontado pelo Congresso como presidente após a grave crise econômica que forçou a renúncia de Fernando de La Rua em 1999. Sua função era conter a crise e entregar o cargo em poucos meses, mas acabou ficando mais de um ano na Casa Rosada.
Formado em direito pela Universidade de Buenos Aires em 1970, Duhalde se casou com Beatriz González, com quem tem cindo filhos: Juliana, Analía, María Eva, Agustina e Tomas, além de seis netos.
Segundo jornal "La Nación", o cartão de visitas do rival da favorita Cristina Kirchner é a "experiência".
Com exceção de um período de cinco anos durante a ditadura militar, quando atuou como corretor de imóveis, Duhalde nunca se afastou por completo da política, mantendo-se sempre ativo em alguma posição.
Em sua carreira, foi prefeito de Lomas de Zamora na década de 70, deputado nacional pela província de Buenos Aires, vice-presidente de Carlos Menem, governador e senador da província de Buenos Aires, e presidente da República.
Descrito como um marido carinhoso e um avô brincalhão, Duhalde diz manter-se sensível mesmo após ter enfrentado a pior crise econômica da história da Argentina e dos momentos conturbados na província de Buenos Aires. "Sou muito chorão, não posso ver um filme de amor, que choro", disse ao "La Nación".
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