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26/10/2011 - 10h23

Merkel diz que é preciso resolver imperfeições do euro 'agora ou nunca'

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DA FRANCE PRESSE
DA EFE

A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou nesta quarta-feira que é preciso "resolver as imperfeições" da união monetária europeia "agora ou nunca".

Isto não poderá ser feito se não for por meio de modificações dos tratados europeus, afirmou a chanceler em um discurso aos deputados do Bundestag (Parlamento alemão). "Onde está escrito que uma mudança dos tratados deve durar dez anos?", perguntou.

"A zona do euro deve aproveitar a oportunidade de reformas que esta crise oferece. Caso contrário, seria um fracasso", afirmou a chanceler.

"As modificações dos tratados sempre implicam riscos, é um caminho trabalhoso", reconheceu, mas assegurou que "é preciso que estejamos dispostos a tomar este caminho". Alterações de tratados da União Europeia devem ser aprovadas pelos 27 membros do bloco.

"As mudanças deveriam reforçar uma cultura de estabilidade na Europa, dando às instituições europeias a possibilidade de intervir nos países que infringem as regras de maneira permanente", defendeu Merkel.

A chanceler alemã citou como exemplo de possível mudança "a possibilidade de denunciar ante a Corte Europeia da Justiça os alunos ruins".

FUNDO DE ESTABILIZAÇÃO

Angela Merkel considerou nesta quarta-feira como "assumível" o risco de otimizar o Fundo Europeu de Estabilização Financeira, afirmando que "não existe opção melhor" que o reforço o fundo.

A declaração também foi feita no Parlamento alemão, poucas horas antes de viajar para Bruxelas, onde participará de uma cúpula com líderes europeus para discutir a crise da zona do euro.

"Não seria responsável não assumir este risco", disse a chanceler em uma referência ao reforço do fundo de resgate europeu. Ela acrescentou que os líderes europeus que se reunião nesta tarde deverão encontrar uma forma de evitar o contágio da crise, que afeta países como Grécia, e que isso é uma "condição indispensável" para que credores privados participem dos resgates.

Merkel acrescentou que uma solução definitiva pra a crise da região deverá passar por uma redução da dívida grega e que o país implemente reformas estruturais que melhorem a competitividade de sua economia, sob supervisão permanente da zona do euro.

 

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