Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

16/08/2012 - 05h00

Leitores criticam proposta de mudança no currículo escolar

Educação para quem? Para quê? A Folha ontem informou que o Ministério da Educação quer melhorar o ensino médio adotando a redução de disciplinas ("Com ensino médio estagnado, MEC já planeja mudanças no currículo", "Cotidiano", ontem).

Na área das ciências da natureza? Certamente não será. Linguagem? Reduzir não é possível, mas poder-se-á trocar o português pelo inglês --assim, matamos dois coelhos com uma só cajadada.

Excluir a matemática? Nem pensar. Irá sobrar para as ciências humanas. Caso isso ocorra, como parece razoável supor, a "reforma educacional" irá ao encontro do desejo e das necessidades do patronato: formar técnicos qualificados sem qualquer vestígio de raciocínio crítico. É um sábio o ministro Aloizio Mercadante.

DÉCIO EDUARDO VALADARES (Belo Horizonte, MG)

*

O ministro Aloizio Mercadante está correto em achar que é elevada a quantidade de matérias obrigatórias. Minha sugestão é que sejam retiradas matérias inúteis, como matemática, história e geografia. Quanto menos nossa juventude souber sobre suas origens e contexto histórico-geográfico, menos será necessário fazer contas sobre nosso futuro.

RINALDO COELHO (Rio de Janeiro, RJ)

*

A inclusão de disciplinas, como sociologia e filosofia, é "engabelação", pois os alunos mal sabem escrever o próprio nome e o professor mal sabe ler. Só avançaremos na educação quando utilizarmos a cultura dos direitos do consumidor: o produto não está adequado, reprove-o. A educação é coisa simples: o professor vai à escola para ensinar; o aluno vai para aprender. O resto é romantismo barato, que vem disfarçado da complexidade do mundo contemporâneo.

NELSON HEIN, coordenador do curso de matemática da Universidade Regional de Blumenau (Blumenau, SC)

*

PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@uol.com.br ou leitor.online@grupofolha.com.br

 

EnqueteVeja +

'Rolezinhos'

A polícia deve impedir os "rolezinhos" nos shoppings paulistanos?

Publicidade

Acompanhe a Folha no Twitter

Publicidade

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página