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04/05/2011 - 22h42

Bin Laden, Lula, batom vermelho, educação

DE SÃO PAULO

Bin Laden

Osama bin Laden foi morto sob o argumento de que era o terrorista mais perigoso que o mundo já viu. Mas se ele errou, erraram mais ainda ex-presidentes dos EUA, que mataram milhares de pessoas inocentes no Iraque contra decisão do Conselho de Segurança da ONU, que desautorizava a invasão. Ou seja, o terrorismo deles foi pior que o de Bin Laden e, diga-se de passagem, sem nenhuma punição.

CLAÚDIO EMERSON CUMARÚ DA SILVA (Caruaru, PE)

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A história de Bin Laden é conhecida. Basta pesquisar pela internet. Recrutado pela CIA e financiado pela Arábia Saudita, ajudou os norte-americanos a derrotar os soviéticos, que haviam invadido o Afeganistão no final dos anos 70. Recrutou e treinou fundamentalistas islâmicos em atividades terroristas. Nos anos 80, juntou-se à Al Qaeda.
A mídia do pensamento único camufla a história. Massacra a opinião pública internacional com a história que interessa. Será que as pessoas mais politizadas e esclarecidas não percebem toda essa trama diabólica e mentirosa?
A suposta foto de Bin Laden morto é um escárnio. Jogá-lo ao mar é para evitar uma futura exumação. É inacreditável como esses neoconservadores norte-americanos conseguem enganar o mundo com tanta farsa.

ANTONIO NEGRÃO DE SÁ (Rio de Janeiro, RJ)

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Lula

Sobre reportagem publicada na Folha ("Lula ganhará US$ 500 mil da LG para dar palestra na Coreia", Poder, 4/5), a LG Electronics nega que tenha convidado o ex-presidente para palestrar na Coreia do Sul, bem como nega os valores citados.

ROBSON MELENDRE, da assessoria de imprensa da LG Electronics (São Paulo, SP)

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Esclareço que não confirmei a nenhum jornalista, da Folha ou de qualquer outro veículo, o mencionado convite da empresa LG ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela simples razão de que não cuido da agenda do ex-presidente e, por isso mesmo, não disponho de informações detalhadas sobre ela. No caso, nunca tomei conhecimento de qualquer convite da empresa LG para que Lula fizesse palestras fora do país.

LUIZ DULCI, ex-ministro e coordenador do Instituto Cidadania (São Paulo, SP)

RESPOSTA DA JORNALISTA CATIA SEABRA - A informação sobre o convite da LG a Lula foi dada à Folha por um amigo do ex-presidente e confirmada pelo ex-ministro Luiz Dulci em conversa em Brasília, em 29/4. A assessoria de imprensa da LG no Brasil foi procurada antes da publicação da reportagem, mas disse que não poderia responder pela matriz da empresa.

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Batom vermelho

Para Luiz Felipe Pondé ("Do batom vermelho no trabalho", Ilustrada, 2/5), a emancipação da mulher está a serviço do homem, para que eles tenham o sublime prazer de ver saias curtas e calças justas no seu cotidiano.

CAMILA ALVAREZ DJUROVIC (São Paulo, SP)

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As mulheres mais inteligentes, que não se prendem às mentiras ensinadas pela mídia, poderão tirar do texto "Do batom vermelho no trabalho" (Ilustrada, 2/5) um bom conselho, acautelando-se contra os homens "chorões e covardes", já rejeitados por nossas ancestrais na savana africana.

LIGIA KOGOS (São Paulo, SP)

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Educação

O ensino de língua estrangeira forma parte do currículo nas escolas de ensino médio. Assim sendo, é obrigação do poder público dar garantias do seu aprendizado nas escolas sob sua responsabilidade. Transferir isso a terceiros é renunciar a que a escola pública cumpra seu papel.
Por esse caminho, teríamos que terceirizar também o ensino de português, matemática, história, geografia e de tudo aquilo que o aluno não consegue aprender na escola pública por falta de condições na rede. A decisão do governador paulista Geraldo Alckmin ao eliminar a terceirização parcial do ensino de língua estrangeira não deixou de beneficiar cerca de 80 mil estudantes (Elio Gaspari, "Alckmin 'matou' as aulas de inglês", Poder, 27/4). Apenas eliminou um desvio (que beneficiava quem?) de recursos maiores do que os necessários para fazer isso mesmo na escola pública. Espera-se que agora esses recursos sejam investidos no ensino adequado de língua estrangeira dentro da escola pública por professores concursados e bem remunerados.

MARIO MIGUEL GONZÁLEZ (São Paulo, SP)

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