Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
15/10/2007 - 02h30

Lula, Paulo Autran, pedágios, professores, álcool e os trabalhadores, voto obrigatório, assalto em prédio

Lula

"É uma pena que o Lula não cumpre o que ele promete! Pois é boa a idéia de não concorrer a um terceiro mandato, acabar com a reeleição... Porque há uma velha máxima que diz: 'Políticos são como fraldas: têm que ser trocados constantemente e pelas mesmas razões'."

GEORGE LIMA (Santos, SP)

-

Paulo Autran

"Jovem ainda, eu tive a felicidade de assistir à peça 'Liberdade Liberdade', tida pelo já inesquecível Paulo Autran como o seu mais importante trabalho, exatamente em 5 de outubro de 1966, em Piracicaba. Tive, ainda, a felicidade de jantar com os atores, após o magnífico espetáculo. Eu havia escrito, em uma folha de papel, algumas perguntas para fazer ao Paulo Autran, para publicar em um jornal local, mas, entusiasmado com as suas presença, simplicidade e cultura, o jantar já estava no fim e eu estava esquecendo das perguntas. Quando comentei isso, Paulo Autran pegou o papel, a caneta respondeu a todas elas, de próprio punho. Somente em 10 de novembro de 1980 eu voltei a conversar com ele, quando apresentou, aqui na minha cidade, a peça 'Pato com Laranja'. Em seu camarim, mostrei-lhe a folha de papel com a entrevista e ele ficou emocionado ao vê-la, após ter sido guardada por tanto tempo e nela acrescentou: 'Relendo, confirmo tudo o que está acima, 14 anos depois'. Pediu-me que, pelo amor de Deus, não viesse a comparar seu trabalho atual, que considerava uma simples diversão, com 'Liberdade Liberdade'. Paulo Autran: Unanimidade Unanimidade!"

ROBERTO ANTONIO CÊRA (Piracicaba, SP)

*

"Quando as TVs apresentaram as imagens do grande Paulo Autran fumando e informando sua 'causa-mortis', achei que muitos fumantes iriam, ao menos momentaneamente, parar de fumar. Ocorre que o ator morreu com 85 anos, após muita luta e sucessos, poderia até ter vivido mais, não sei.
Apesar de não ser fumante, o que sei é que os não-fumantes, um dia, também morrem com a diferença que ele continuará vivo em nossas lembranças.
Saudades, Paulo, e até breve."

MURILO CABRAL (Salvador, BA)

-

Pedágios

"O direito constitucional de ir e vir conferido a todo cidadão brasileiro não é absoluto em São Paulo porque não são todas as pessoas que possuem veículos que podem pagar os elevados pedágios cobrados nas estradas paulistas."

JORGE HIRAÍWA (Lucélia, SP)

-

Professores

"No Dia do Professor, não podemos deixar de fazer as seguintes perguntas: Será que nossas escolas públicas seriam tão ruins se os filhos das autoridades brasileiras estudassem nelas? Será que os deputados estaduais de São Paulo terão coragem de aprovar o projeto de lei que obriga as autoridades públicas a matricularem seus filhos na escola pública?
A educação pública só vai melhorar se nossas autoridades viverem a realidade diária das escolas públicas.
Os 12 milhões de mães e pais dos 6 milhões de alunos paulistas deveriam promover um abaixo-assinado em favor deste projeto. Com mais de 1 milhão de assinaturas, não haverá deputado nem governador que fique contra uma escola pública de boa qualidade para todos."

MAURO ALVES DA SILVA, coordenador do Movimento Comunidade de Olho na Escola Pública (São Paulo, SP)

-

Álcool e os trabalhadores

"O trabalho que 'brota' do chão dos canaviais, gerando: álcool, açúcar, energia, renda e emprego passa pelas mãos laboriosas e rostos desfigurados de milhares de homens que, em busca de sobrevivência digna migram do Vale do Jequitinhonha e do Nordeste para o interior paulista. Para completar informações citadas no artigo do dr. Antonio Cabrera ('Tendências/Debates', 12/10) publicado na Folha, a Pastoral do Migrante, que atua na região de Ribeirão Preto há mais de 20 anos, acrescenta as seguintes informações: só em março de 2007 saíram 9.000 trabalhadores migrantes da região de Araçuaí (MG) para o corte da cana nas usinas de São Paulo; de Timbiras (MA) entre março e abril aproximadamente 7.000 pessoas; do sudoeste baiano (Guanambi, Brumado e Caetité), mais de 8.000. Em 2006, foram visitadas pelas equipes da pastoral 1.440 moradias em 20 municípios da região de Ribeirão Preto, resultando num total de 38 mil trabalhadores migrantes confinados em barracos urbanos em condições precárias e insalubres."

IR. INÊS FACIOLI, Pastoral do Migrante (Guariba, SP)

-

Voto obrigatório

"Fico indignado ao ouvir dizer que 'este é um país democrático'. Como podemos praticar democracia se somos obrigados a votar, sob pena de não fazê-lo e ter os direitos civis cassados? Isso se chama coação. Países vizinhos ao nosso como Argentina e Chile praticam essa democracia, pois o voto lá é facultativo. Vale lembrar que as maiores democracias do mundo também o fazem: EUA, França, Alemanha.
Um Estado Democrático não deve obrigar seus cidadãos a votar nem a servir às Forças Armadas, mas isso já é uma outra história..."

ALEXANDRE ANATE (São José dos Campos, SP)

-

Assalto em prédio

"Mais uma notícia de assalto a prédio de alto padrão no bairro do Campo Belo, em São Paulo. Novidade? Não, mas chama a atenção a quantidade de lançamentos de imóveis no bairro, por sinal onde moro. Além de o preço ser um absurdo, com as taxas de condomínio mais absurdas ainda, não há um prédio que não seja fácil de ser assaltado por essas quadrilhas. Eu, que moro em casa no bairro há 35 anos, estou tranqüilo, nunca fui assaltado, instruo minha empregada e a família como se comportarem. E nesses prédios, o que acontece, por que é tão fácil entrar? Por que sempre há muito dinheiro vivo e jóias guardadas na própria casa? Falta de confiança nos bancos ou dinheiro do famoso caixa dois dos endinheirados?"

FABIO LUIZ SILVEIRA (São Paulo, SP)

 
 

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo - SP, CEP 01202-900).

As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Serviço de Atendimento ao Assinante:

0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman:

0800-015-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman

Acompanhe a Folha no Twitter

Publicidade


Publicidade

As Últimas que Você não Leu

  1.  

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página