O ato de separar a criatura do criador nem sempre é simples. Por isso, à medida que artistas dão declarações polêmicas ou suas posturas no passado são analisadas, o público reavalia suas obras e as ressalvas a respeito do contexto histórico, bem como a defesa do legado, costumam aparecer.

Diante disso, alguns adotam uma postura pessoal de não consumir mais as produções de determinadas pessoas. Em outros casos, ignoram a existência do artista para apreciar sua obra. Há também quem acredite que determinados posicionamentos ou posturas em nada influenciam na produção e que é preciso relevar.

Entre os casos recentes estão a conduta percebida como misógina do pintor Pablo Picasso (1881-1973), que estaria presente também em suas telas, as falas transfóbicas de J.K. Rowling, autora de Harry Potter, o racismo retratado por Monteiro Lobato (1882-1948) ou mesmo o antissemitismo de Kanye West, que chegou a ser banido de redes sociais e teve playlist removida pela Apple Music.

Como o debate é amplo, a Folha gostaria de saber a sua opinião, leitor. Para você, é possível separar o artista de sua obra? Deixe sua resposta neste formulário.

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