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03/11/2007 - 02h30

Copa 2014, ética, padre Júlio, cidadania, desmatamento, 50 anos de Folha

da Folha Online

Copa 2014

"Concordo plenamente com o leitor Carlos Gueller ('Painel do Leitor', 1/11). Não devemos alimentar esta rivalidade ridícula entre Brasil e Argentina. E nosso presidente deveria ser o primeiro a dar exemplo neste sentido. Convivi e convivo com inúmeros amigos argentinos, e por eles nutro a maior admiração e respeito. Aliás, os argentinos são pessoas muito críticas, inclusive com eles mesmos, o que é uma grande qualidade. No entanto, eles sabem também elogiar qualidades do Brasil e seu povo, coisa que deveríamos fazer com relação à Argentina. Mas parece que algumas pessoas gostam mesmo é de alimentar bairrismos, até mesmo entre cidadãos de diferentes Estados brasileiros. É só assistir a alguns programas esportivos na televisão para constatar esta ignorância. Dizem que esta rivalidade é 'salutar'! A meu ver, ela só alimenta bairrismos e xenofobia."

FLÁVIO HENRIQUE SILVA (São Carlos, SP)

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Ética e fidelidade

"Curto e grosso: entendo que a Folha é um espaço de democracia. Sendo assim, todos, absolutamente todos, têm direito, caso seja relevante, de se expressar através do respeitoso periódico. Mas dar espaço para quem tanto desgraçou a política e o Estado de São Paulo é muita colher de chá! Este cidadão deveria ser ao menos esquecido. Enterremos a memória sobre o seu nome, já que a Justiça não consegue fazer seu trabalho.
Recuso-me a ler o que o senhor Paulo Maluf tem a dizer sobre ética e fidelidade partidária. Respeito o direito que tem, mas acho que falta o mínimo de bom senso e inteligência dar espaço para este espertalhão."

FABIO PELLIM (São Paulo, SP)

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Padre Julio

"O artigo 'Entidades farão um abaixo-assinado em defesa do religioso' ( Cotidiano, 1º/11), merece uma reflexão. Quem pode defender um acusado são os fatos, não um abaixo-assinado. Fosse assim, o justo seria o que a maioria pensa, e não obrigatoriamente a verdade. Também devemos ter em mente que o passado ou a atividade da pessoa não é salvo-conduto para ações criminosas. Tivemos faz pouco um médico comprovadamente pedófilo condenado pela Justiça e, não tão recente, um dono de escola injustamente condenado, mesmo antes da decisão judicial, pela mídia. Ninguém questionará a importância de Júlio Lancelotti na história recente dos direitos humanos, mas os fatos devem ser esclarecidos à luz da verdade. Abaixo-assinado, no caso, não é muito diferente do tal foro privilegiado, algo repugnante para qualquer cidadão que ainda acredita na justiça e nos direitos humanos."

CARLOS ALBERTO PESSOA ROSA (Atibaia, SP)

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Cidadania

"Se há uma coisa que o presidente Lula acerta é quanto à indiferença de parte da elite, que esnoba as leis, paga despachantes para zerar as multas e não perder a carteira de motorista, acoberta seus filhos quando batem em empregadas ou queimam índios na rua e continua passeando com seus dóceis cãezinhos pit bull sem focinheira pelos parques e condomínios de São Paulo. Afinal, os pobres cãezinhos poderiam se estressar com tais acessórios, que, diga-se de passagem, há tempo são obrigatórios por lei estadual. Aqueles que mais tiveram acesso a boas escolas e formação em geral têm que acordar para o fato de que são também mais responsáveis por uma conduta exemplar. A falta de cidadania e amor ao próximo neste país ainda consegue superar tudo o mais que há de errado."

MÔNICA ABATE GUGLIELMI (São Paulo, SP)

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Desmatamento

"Existe a proposta de algumas ONGs para atenuar o problema do desmatamento, o que implicaria pagamento aos fazendeiros e instituições e mesmo governos que promovem este crime ambiental. Seria como pagar um salário a um ladrão para que ele não roubasse.
Quero dar minha sugestão, que, ao contrário da proposta destas organizações, não terá custo nenhum para o governo, e sim trazer recursos que seriam usados para o cumprimento da lei na punição dos criminosos do meio ambiente e investimentos em programas de preservação e desenvolvimento. Com recursos tecnológicos como GPS e satélites para observação, criem-se lotes de tamanhos variados e, para cada lote, se crie um recibo de preservação, que seria oferecido ao mundo, com pagamento anual, com o compromisso do governo brasileiro de zelar por esta área. Assim, cada área 'adquirida' teria um protetor que teria, via internet, a possibilidade de verificar a cada minuto, se o desejasse, a conservação do local. Esta sugestão também serviria para calar estes institutos internacionais que adoram intrometer-se nas políticas dos outros e que, caso recusassem o apoio, estariam dando provas ao mundo de que o negócio deles é só barulho, e não ação."

LUIZ NUSBAUM (São Paulo, SP)

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Idosos

"Parabenizo a jornalista Maria Ines Dolci pelo artigo 'Por uma melhor idade' ( Cotidiano, 23/10), onde foi muito bem retratada a situação do idoso em nossa sociedade, abrangendo o assunto com muita clareza e sensibilidade. Agradecendo a clareza do assunto, peço que ela continue nesta leitura e acrescente que os aposentados do governo do Estado de São Paulo sofrem na pele a indiferença no tratamento do idoso, também no pagamento de ações ganhas, ou seja, dos 'precatórios alimentares', hoje liberados até 1998 e, de acordo com o informado pela Secretaria da Fazenda do Estado, os que entraram para pagamento após essa data deverão recebê-los daqui 10, 15, 20 anos..."

FULVIA M. MARTINELLI (São Paulo, SP)

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Conhecimentos

"Tenho orgulho de afirmar que, em 2007, completo 50 anos ininterruptos como assinante da Folha. Não poderia deixar de esclarecer, com franqueza e sinceridade, que parte do grau de instrução e conhecimentos que venho adquirindo no decurso de minha existência, não há dúvida, devo à profícua e útil leitura, de sadio aproveitamento, sempre se fazendo acompanhar da seriedade e moralismo, com destaque para os oportunos editoriais, cujo teor, além de atualizado, dá plena cobertura às mudanças de costumes ou aparecimento de novos fatos, sempre se relacionando ao contexto social em que vivemos."

DOMINGOS JAFELICE (São José do Rio Preto, SP)

 
 

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