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02/06/2008 - 02h30

Amazônia, paralisia cerebral, maratona, guarda compartilhada

da Folha Online

Amazônia

"O mundo inteiro ficou impressionado com as fotografias de índios ainda preservados do contato com o mundo dito civilizado, na fronteira do Acre com o Peru.
Tenho certeza de que uma inveja avassaladora invadiu a alma de todos nós, ou pelo menos deveria. Quem, nos dias atuais, não pensa como seria a vida fora do caos urbano e da escravidão imposta pelo mercado de consumo?
Ainda no século passado, quando a sociedade contemporânea presumia-se viável os habitantes da selva eram chamados de selvagens, tal referência tornou-se adjetivo para todas as atrocidades cometidas por nós os 'civilizados'.
Com a triste constatação que estamos em um túnel sem saída, onde os valores básicos da espécie humana foram abandonados, a natureza destruída e a nossa passagem pela crosta terrestre marcada pela total ausência de consciência dessa divina benção, só nos resta a inveja.
Que nossos silvícolas continuem sós, só eles, Deus e a Mãe Natureza, a Divina Trindade, da qual nós os urbanóides nos desligamos."

CARLOS SAMPAIO NOGUEIRA (Uberaba, MG)

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Paralisia cerebral

"Somente hoje tomei conhecimento do feito (deixo de usar qualquer adjetivo porque todos, pelo menos os que conheço, são menores que ela) da advogada Flávia Cristina Fuga e Silva, que, mesmo com as dificuldades decorrentes da paralisia cerebral de que é portadora, sagrou-se entre os 15% aprovados no exame da Ordem dos Advogados do Brasil, seção de São Paulo.
Lamento que fato de tamanha magnitude não tenha recebido o devido e merecido destaque por parte da mídia, que ainda pode se redimir. Felizmente a Folha não deixou passar despercebido."

ANTONIEL ALVES FEITOSA (Recife, PE)

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Maratona

"Achei muito triste a cobertura da Rede Globo à Maratona de São Paulo, dando maior destaque aos 'famosos' da corrida de revezamento do que às verdadeiras estrelas da prova: os maratonistas que treinam seriamente, que dedicam a sua vida a esse esporte.
O tempo de imagem e de comentário aos 'famosos' foi muito maior do que as imagens e comentários dedicados aos cadeirantes, por exemplo."

PAOLA BACCIN (São Paulo, SP)

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Guarda compartilhada

"Corretíssima e de grande sensibilidade a opinião do dr. Rodrigo da Cunha Pereira sobre a guarda compartilhada de filhos em casos de separação de seus pais ('Novo paradigma no direito de família', 'Tendências/Debates', 31/5). Homens responsáveis que sabem o que é paternagem assumem seus filhos e sabem separar os conflitos com a ex-mulher das necessidades afetivas e econômicas das crianças. O que o Projeto de Lei 6350/02 pretende é terminar com o poder ilimitado das mães sobre os filhos em casos de separação que, às vezes, consideram que os pais têm obrigações definidas e seus direitos estarão à mercê do humor da ex-mulher."

THOMAZ RAFAEL GOLLOP (São Paulo, SP)

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"Providencial a publicação pela Folha dos comentários do desembargador Caetano Lagrasta ('O direito ao óbvio', 'Tendências/Debates', 31/5) sobre o infeliz dispositivo legal, às vésperas de ser promulgado, sobre a guarda de filhos. Como assistente social do Tribunal de Justiça de São Paulo, trabalhei nesse tema por dez anos, servindo ao ilustre comentarista e a vários outros juizes de Família; tendo a função de efetuar estudos periciais sobre tais casos.
Da dura experiência que daí auferi posso afirmar que assim como é óbvio que ambos tenham direitos como pais, também mostra-nos a cruel realidade ser óbvio e necessária a 'fixação do domicílio da criança'. Silenciar sobre tal direito é ignorar o mais comezinho princípio de segurança emocional, educacional e até social; pois todos e, a criança maxime, precisa ter 'seu lar'.
Assim, ao contrário do que se quer, essas idas e vindas de seres em formação apenas os deixarão ainda mais reféns de um triste residual de violência, egoísmo e irresponsabilidade, infelizmente quase sempre presentes quando de um casamento desfeito."

ELZA MARIA NACLÉRIO HOMEM BAIDER (Vinhedo, SP)

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Igreja Católica

"Vou à missa pelo menos três semanas por mês. Meu maior amigo desde a minha infância é com quem falo sobre minhas dúvidas, com quem praticamente me confesso. Estou seguro de, embora dentro das minhas limitações como humano, ser católico. Porém, envergonho-me disso! Entro na igreja, procuro um cantinho onde não possa ser visto pelos meus amigos que ali vão. Não falo a ninguém sobre minha fé. Por quê?
Primeiro, porque penso que os sacerdotes devem orientar seus fiéis sobre como agir. Não podem, porém, dizer a eles como votar, pois assim pretenderiam estender seu poder sobre aqueles que não o concederam. Não posso aceitar que tentem impor nossa ética a outrem. Se nossos valores forem universais, não precisamos pretender universalizá-los.
Segundo, a Congregação para a Doutrina da Fé é, desde 1906, o novo nome do Santo Ofício, que já matou muito mais gente que qualquer pesquisa com embriões poderia fazer. A Igreja não tem lá muita moral para se pôr como defensora da vida.
Terceiro, a verdadeira fé reside no silêncio."

LUIZ DELLA NINA DEGRANDE (São Paulo, SP)

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Deputado preso

"O caso Álvaro Lins-Garotinho é só um derrame de um vasinho periférico num sistema venoso totalmente empesteado pela corrupção. Se a PF quiser ou puder ela chegará à causa de tal falência múltipla de órgãos que ameaça a vida de todo o organismo. Digo "se"... pois o sistema arterial já poderá estar também completamente dominado."

MARA MONTEZUMA ASSAF (São Paulo, SP)

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Quadrinhos

"Na minha opinião, nem um 'Manual do Humor' nem um 'Manual do Óbvio' poderia ajudar a página de quadrinhos da Folha.
Nos jornais do mundo essa é uma página que, no mínimo, faz o leitor sorrir. Na Folha é um desperdicio de tinta e espaço. Desisti de ler há muito tempo."

ANGELA DEGAN (São Paulo, SP)

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Pedágio

"O PSDB diz que o pedágio rodoviário no Estado de São Paulo é caro porque o sistema é de concessão onerosa e as nossas estrada são as melhores do país. Que a passagem de ônibus intermunicipal é mais cara porque as distâncias percorridas pelos ônibus são menores em relação às linhas federais. Que o IPVA é mais caro porque outros Estados fazem concorrência predatória. Enfim, há quase 15 anos que se ouvem essas histórias que explicam, mas não justificam. E o pedágio do Rodoanel, que custaria R$ 4, mas que depois das concessões federais caiu para R$ 1,22, ainda com um ônus de R$ 2 bilhões do consórcio vencedor para a sua construção. Agora os pedágios vão ainda subir 11,5%, quando, isso sim, deveriam cair pelo menos uns 30%.
Como é possível ter de pagar ainda mais de R$ 70 para rodar cerca de 600 km de ida e volta entre São Paulo e Ribeirão Preto, contra um valor que será de apenas R$ 8 numa distância equivalente entre São Paulo e Belo Horizonte, no sistema federal? Acorda, São Paulo!"

LUIZ ANTONIO DA SILVA (São Paulo, SP)

 
 

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