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20/01/2009 - 02h30

Battisti, Gaza, Cultura, Dilma, Demissões, Impostos, Obama

da Folha Online

Battisti

"Gostaria de manifestar o meu espanto pela decisão do ministro da Justiça, Tarso Genro, de conceder asilo ao terrorista italiano Cesare Battisti. É evidente que a Justiça no Brasil anda mal das pernas! Mas com esta decisão do ministro será que a nossa Justiça tem pernas para andar? Para ser autônoma? Que tempo nós estamos?"

MARIA APARECIDA KAPPÁZ (São Paulo, SP)

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"O questionamento da concessão de asilo a um militante italiano pelo ministro Tarso Genro é uma atitude francamente condenável em um país que sofreu tanto com governos ditatoriais por 21 anos no passado recente! Isso contrasta com a atitude democrática de países como o México e outros da América Latina, que receberam de braços abertos nossos exilados e banidos por motivos políticos. Se isso não tivesse ocorrido não teríamos hoje no país toda uma intelectualidade e vários quadros de assessores governamentais de alto nível, participantes da política e das ações sociais como Fernando Gabeira e Betinho (1935-1997), que fizeram a diferença na conquista das liberdades democráticas. Por que os que contestam a decisão não o fizeram no caso de ditadores como o do Paraguai, que gozou do mesmo privilégio no Brasil? Além disso, nos artigos que li não se faz juízo de valor sobre o governo italiano que está protestando contra a concessão do asilo, nem ao apoio interno de setores da população daquele país à medida adotada!"

SANDRA NEGRAES BRISOLLA (Campinas, SP)

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"O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, enviou uma carta a Lula na qual expressa 'estupor' pela decisão do Brasil de conceder status de refugiado político ao criminoso Cesare Battisti. Mas o que se pode esperar do PT? Segundo palavras do próprio Lula, o asilo ao assassino Battisti se justifica porque o Brasil é 'um país fraterno', o apoio à reeleição indefinida do lunático Hugo Chavéz se dá porque isso representa o 'aperfeiçoamento do processo democrático' e o apoio à nova Constituição proposta pelo nefasto Evo Morales porque é um 'passo decisivo para a refundação democrática' boliviana. Qual será a próxima 'pérola' do PT? Declarar que os movimentos terroristas Al-Qaeda, Hizbollah, Hamas, ETA e as Farc lutam por um mundo mais justo e menos imperialista? É uma vergonha aos brasileiros moderados e de bom senso assistirem a esse show de fanatismo do PT."

SÉRGIO BIALSKI (São Paulo, SP)

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"Estamos de acordo com o sr. Dalmo de Abreu Dallari. O Brasil agiu com justiça, equilíbrio etc. no caso Battisti, mas no caso dos dois cubanos caçados e devolvidos a Cuba agiu muito mal. Talvez se eles tivessem obtido o asilo naquela ocasião não se discutisse tanto este asilo de um comunista, que, assim como os cubanos, tinha o direito de asilo."

FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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Gaza

"Em represália aos foguetes palestinos, Israel ataca redutos do Hamas na faixa de Gaza. Mais de mil mortos, por enquanto. A imprensa abre grandes espaços para a cobertura. Na tentativa de produzir noticiário isento os jornais usam fontes dos dois lados do conflito, cada qual com a sua indignação e com as suas verdades. Não acredito. Já foi dito que em qualquer guerra a primeira vítima é sempre a verdade. Esse conflito tem mais de 2.000 anos e sua origem remota é de fundo religioso. Moisés versus Maomé, Torá versus Corão, semitismo versus islamismo, e vice-versa. O fanatismo religioso é subproduto de religiões: enquanto elas existirem não haverá paz. Em toda a história da humanidade, mais de 90% das guerras foram deflagradas por motivos religiosos. As religiões sempre visaram ao poder: poder político, poder econômico, poder territorial. E o maior de todos: poder sobre a consciência das pessoas, que temem o desconhecido e o mistério da morte. Palestinos e israelenses falam em guerra santa, e a imprensa adota a expressão sem o menor senso crítico. Agora é Bin Laden quem prega uma guerra santa contra Israel. Eufemismo. Não existe guerra santa. Santa seria, se existisse, a paz."

OSVALDO MARTINS DE OLIVEIRA FILHO (São Paulo, SP)

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Cultura

"Parabéns a Sylvia Colombo pela reportagem 'Uma palavra, mil imagens' ( Ilustrada, 19/1) e o destaque dado ao tema da audiodescrição pela Folha. Divulgar este recurso, que ainda é pouco utilizado, só contribui para sua popularização. A audiodescrição permite que pessoas cegas acompanhem e compreendam tudo o que não é dito e a riqueza de detalhes visuais de uma peça de teatro ou de um filme. Disponibilizar o recurso é obrigatório no país desde dezembro de 2004 (decreto federal 5.296) em cinemas, teatros e na programação de TV. Em junho de 2006, o Ministério das Comunicações publicou a portaria 310 estabelecendo um cronograma para implantação da audiodescrição e da legenda oculta na televisão: duas horas diárias de programação acessível a partir de junho de 2008, aumentando a carga a cada ano até atingir, em 2018, a totalidade da programação. No entanto, muito pouco foi feito até o momento, e os prazos foram prorrogados por meio de nova portaria do ministro das Comunicações, Hélio Costa, para insatisfação dos cerca de 2,5 milhões de brasileiros cegos ou deficientes visuais e dos 1,2 milhão de surdos e deficientes auditivos, que continuam sem acesso digno à cultura e ao lazer. Aproveito e parabenizo o Teatro Vivo e o Centro Cultural São Paulo, os únicos que disponibilizam a audiodescrição na cidade."

MARA GABRILLI, vereadora pelo PSDB (São Paulo, SP)

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Dilma

"A plástica da ministra Dilma, tão decantada pela maioria das pessoas, ao meu ver deixou-a descaracterizada da sua personalidade forte, que nos mostrava uma pessoa decidida. Se certa ou não, são outros julgamentos. O que vejo é uma plástica que a deixou com a cara 'atoleimada'."

TANIA TAVARES (São Paulo, SP)

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Demissões

"Só alienados acreditavam que essa crise não afetaria o Brasil. Nossa economia gira em torno de empresas exportadoras e que dependem dos EUA e Europa para venderem. Se lá vai para o brejo, as empresas daqui não vendem. Se não vendem, demitem. Se demitem, os demitidos param de consumir. Se param de consumir, o comércio fecha as portas. E assim se faz a bola de neve. Este país só estaria imune à crise se o governo fizesse sua parte, incentivando o empreendedorismo com a criação de pequenas e médias empresas, com redução da burocracia do Estado e da enorme carga tributária. Mas não. Só faz o oposto, aumentando o salário de servidores, abrindo concursos públicos e com isso inflando o Estado. Basta ver que hoje o sonho da maioria das pessoas é passar em um concurso e mamar nas tetas do Estado. Qualquer cidadão sensato vê que um país assim não vai pra frente!"

GUILHERME VERHALEN (São Paulo, SP)

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Impostos

"Assim como o governo federal isentou do IPI os carros novos, para colaborar com a crise, os governos de Estado poderiam também isentá-los do IPVA e do ICMS, contribuindo para a manutenção dos empregos na indústria automobilística."

GERALDO NUNES SEBASTIANI (Guarujá, SP)

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Obama

"Falsear a realidade é uma necessidade vital e permanente da classe dominante. A elite conservadora americana e seus meios insistem em traçar comparações entre Obama e seus mitos: Roosevelt, Lincoln, Kennedy. Duas inverdades: primeiro, tratam-se de mitos discutíveis e, até, fabricados; segundo, as realidades vividas por cada um são incomparáveis."

ANTONIO NEGRÃO DE SÁ (Rio de Janeiro, RJ)

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