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07/09/2009 - 02h30

Eleições, tributos, arquitetura, saúde

da Folha Online

Eleições

"Lendo comentário no Painel do Leitor da leitora Mara Chagas, temos a exata noção de como os seguidores do PT agem no atual quadro político nacional; no passado recente, com suas bandeiras vermelhas estreladas, eram radicalmente contra a corrupção, nepotismo, clientelismo e até o 'continuísmo', dizendo que a alternância do poder era algo legítimo. Agora no poder, eles agem como alienados, aloprados e pensando bem o 'continuísmo', mesmo necessitando 'abraçar' a gregos e troianos (Sarney, Collor, Maluf, Renan), não é tão ruim assim."

PAULO DE TARSO (Campinas, SP)

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Tributos

"Como se não bastasse a escorchante carga tributária de quase 40% do PIB nas costas dos brasileiros, para financiar uma estrutura inchada, corrupta e incompetente do governo, em todos os seus níveis, temos ainda que fazer o papel de fiscal do governo no combate à sonegação, com esse insano instrumento chamado substituição tributária.
Tudo isso para quê? Justamente, para financiar com o suado dinheiro do contribuinte brasileiro o trem da alegria dos nossos governantes.
Por que esses mesmos governantes não fazem como todo cidadão brasileiro de bem faz quando tem problemas financeiros, corta despesas?"

OSNY FLORÊNCIO DE ANDRADE JÚNIOR (São Paulo, SP)

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Arquitetura

"Apoio incondicional ao arquiteto Luiz Leitão (Painel do Leitor, 4/9) --pois aquela estrutura branca postada na praça do Patriarca é uma afronta ao bom gosto, e totalmente fora do contexto de uma praça tão bonita, com relíquias arquitetônicas recentemente restauradas.
Tal estrutura, além de enfeiar esse marco tão caro aos paulistas, só fez obstruir a linda vista do enorme vão que se abria entre a Praça, o Viaduto do Chá e a praça Ramos, com nosso querido teatro (Ramos de Azevedo deve se revirar).
Que tal a prefeitura e o Instituto dos Arquitetos estudarem a retirada desse monstrengo?"

SANDRA HAMMEN (São Paulo, SP)

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Saúde

"O governo Serra conseguiu aprovar, com seu rolo compressor, a terceirização de toda a rede hospitalar pública do Estado. É a pá de cal no serviço público de saúde. Que a população, omissa como sempre, não diga que não foi avisada."

ANTONIO CARLOS CICCONE (Carapicuíba, SP)

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Democracia no mundo

"Pesos e medidas são diferentes quando estão em jogo ideologia e interesses legítimos ou escusos. É o caso do posicionamento da mídia 'ocidental e cristã', seja lá o que isso signifique, em relação ao terceiro mandato de presidentes latino-americanos. Hugo Chávez, Rafael Correa, Evo Morales, Daniel Ortega e Luiz Inácio Lula da Silva, por exemplo, não podem ser rerreeleitos, pois seria golpear as instituições democráticas. Já Álvaro Uribe, fantoche dos EUA, que pleiteia o terceiro mandato consecutivo, e que teve a convocação do referendo sobre a matéria aprovada pela Câmara de Representantes da Colômbia, é alvo de tímidas críticas, quase envergonhadas, da imprensa. É o que se pode chamar de democracia seletiva."

LÚCIO FLÁVIO V. LIMA (Brasília, DF)

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Mãos à obra

"Entre a maravilhosa proposta do articulista Emílio Odebrecht, em sua coluna --aproveitamento da experiência de executivos aposentados na formação de profissionais ou na administração pública-- e a concretização dessa ideia existe um fosso.
Em geral, esses executivos foram dispensados de suas organizações entre os 50 e 60 anos de idade e obviamente não encontraram recolocação, porque as empresas preferem os jovens executivos especializados em 'jogos de guerra' por renomados cursos de MBA.
Por ocasião da dispensa, esses executivos dificilmente tinham alcançado o equilíbrio financeiro no seu orçamento, haja vista a injusta aposentadoria oficial para o empregado da iniciativa privada, o caríssimo custo de uma eventual aposentadoria complementar --que poucos empregadores oferecem-- e a ridícula remuneração de poupanças em instituições bancárias.
Vendo-se obrigado a continuar lutando pela geração de receita adequada, esse executivo acaba aceitando ocupações remuneradas por serviço prestado sem vínculo empregatício (aulas particulares, venda, corretagem, consultoria) ou se aventura num pequeno negócio próprio, onde levará alguns pares de anos ter resultado.
O elo de ligação entre a excelente proposta do sr. Emílio Odebrecht e sua concretização está no agenciamento da atração e alocação desses executivos. As agencias de recolocação não têm olhos (ou clientes) para isso; ao contrário, insistem em convencer o candidato a uma onerosa 'reciclagem'. Quem sabe, entidades como a própria Fundação Odebrecht não poderiam assumir esse agenciamento?

RONALDO F. T. MEYER (São Paulo, SP)

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Segurança

"As câmeras instaladas e toda a parafernália inútil de 'segurança', para prevenir verdadeiros comandos em ação, não flagram ninguém, visto que a câmera necessária para flagrantes que contenham estas barbáries, ainda não foi inventada.
Seria uma câmera que fotografasse a marginalidade real de pessoas que são contratadas como de 'bem' em residências e tudo o resto.
Não existe bola de cristal, as ações são planejadas com vastas e ricas informações. Mercenários: domésticas, babás, enfermeiros,vigias, motoristas, faxineiros, porteiros, seguranças e funcionários de todo tipo."

CRISTINA ARCE (São Paulo, SP)

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Palocci

"Uma verdade não perde a importância se alguém para declará-la recebe alguma vantagem. É comum pessoas que não têm nada com ela se recusarem a externá-la. Daí muitas vezes é necessário algum presente para motivar a pessoa. Coisas da vida, mas que não mudam a essência da verdade e nem por isso passam a ser menos verdadeiras.
No caso de Palocci, houve uma denúncia de que ele usava uma casa de alegrias para saciar a carne e planejar o espírito com joguetes espúrios. Francenildo e quebra de sigilo são puros fogos de artifício para desviar a atenção para o âmago da questão."

GERALDO DE PAULA E SILVA (Rio de Janeiro, RJ)

 
 

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