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02/01/2010 - 03h45

Educação, Serra, Pac2, Pedofilia, Petróleo

da Folha Online

Educação

"Não tenho dúvida de que a greve dos professores tem viés eleitoral, e creio que Janio de Freitas ('A greve da hora', Brasil, 1º/4) foi cristalino ao apontar a legitimidade da participação dos sindicatos na vida política de um país democrático.
Diante do número alarmante de professores temporários, salários defasados, escolas com problemas estruturais e índices de avaliação preocupantes, é um equívoco o governo reduzir o problema a mero 'trololó' político da Apeoesp."

FABIANA TAMBELLINI (São Paulo, SP)

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Passeata

"Apesar de não ter ocupado grande destaque nos melhores veículos mediáticos, a passeata de professores e servidores da saúde de São Paulo ocupou quilômetros das avenidas Paulista e Consolação. Desta esquina, fui testemunha ocular da massa de participantes, a perder de vista. As faixas e cartazes contra o ex-governador e pré-candidato à Presidência José Serra destacavam o componente eleitoreiro do ato. Entretanto, não sublimava a razão maior do descontentamento: a insistência do governo paulista em não remunerar adequadamente estes servidores, que deveriam ser considerados prioridade e não inconveniência."

DAVI DE LACERDA (São Paulo, SP)

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Serra

"Como professora da rede estadual desde 1992, fiquei aqui pensando sobre o discurso do governador Serra na despedida, dizendo que em São Paulo não se pactua com a roubalheira. Me fez pensar como uma pessoa que se aliou com Orestes Quércia pode fazer uma afirmação destas!"

CRISTIANE ARRUDA NALIN (Rio Claro, SP)

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PAC 2

"O governo federal cria um grande marketing com o lançamento do PAC 2, o que não é nada mais do que um conjunto de investimentos do país, englobando União, Estados, municípios, empresas estatais e setor privado.
Devemos lembrar que o mais importante é a taxa de investimento do Brasil, atualmente em torno de 16% do PIB, muito abaixo dos principais país emergentes, como China, Índia e Coreia, e acima de 30% dos país sul-americanos Chile e Argentina, de cerca de 22%.
O governo federal, na composição daquele índice, contribuiu com apenas 1%, sendo de 5% a contribuição dos governos de nossos vizinhos citados, na formação da taxa em questão.
Então, concluímos que o crescimento do país, nos próximos anos, será fraco por culpa daqueles que nos governaram nos últimos anos."

JOSÉ OSVALDO GONÇALVES ANDRADE (Belo Horizonte, MG)

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Ditadura

"A compreensão de qualquer período histórico só se faz através da avaliação dos resultados alcançados. O tempo o dirá.
Vejamos: dados estatísticos nos mostram que, no período revolucionário (1964-85), o Brasil foi o segundo país que mais cresceu no mundo, após o Japão. Nesse período foi construída a infraestrutura necessária ao desenvolvimento. Houve grandes investimentos nos campos da energia, siderurgia, petroquímica, telecomunicações etc. Foi criado o Proálcool, em resposta à crise do petróleo. O Proálcool, o acordo nuclear Brasil-Alemanha e os investimentos à indústria de base brasileira, devemos ao grande presidente e estadista Ernesto Geisel, que quis e fez o desenvolvimento do Brasil. O essencial uma sólida base industrial foi a principal conquista da revolução de 1964.
Outras vitórias (todas propositadamente esquecidas, hoje): o PIB, que em 1983 era de US$ 30 bilhões, passou para US$ 250 bilhões em 1984. A renda per capita, de US$ 400 em 1968, passou para US$ 1.700 em 1984. Grandes estradas foram construídas, levando ao progresso regiões menos desenvolvidas.
Os livros didáticos de hoje omitem estas realizações, que a juventude e o povo brasileiro tem o direito e o dever de conhecer."

MARLI MIRA HOELTGEBAUM (São Paulo, SP)

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Pedofilia

"No artigo 'Pedófilos, celibatário e infalíveis' ( Ilustrada, 1º/4), o eminente psicanalista Contardo Calligaris deixou de comentar o aspecto do resgate de um homossexualismo latente, desde a adolescência, dos pedófilos. Essa perversão pode, em grande parte, ser explicada pela projeção da própria imagem nas suas vítimas. Eles tentam satisfazer uma tendência reprimida, à qual teve que renunciar quando ainda tinha a idade aproximada de suas vítimas."

CONRADO DE PAULO (Bragança Paulista, SP)

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Petróleo

"A disputa pelos royalties do petróleo está como briga de criança: sou o filho mais velho e tenho o direito de ganhar mais! O petróleo vem de uma área maior que Rio e São Paulo; é do país inteiro. Essa reserva de mercado que Cabral pretende manter é usurpação. Além disso, o que o Rio de Janeiro tem feito com a montanha de dinheiro que recebe? A cidade de Campos é citada como exemplo de vítima. Mas onde estão R$ 1,2 bilhão que esse município recebeu? Muito disso, sem dúvida, foi levado pela corrupção.
Antes que esses chorões reivindiquem algum direito, que prestem contas, centavo por centavo. Nada mais nefasto que concentrar valores ainda maiores em apenas alguns Estados.
A campanha 'O petróleo é nosso' toma outro sentido agora."

ALVARO ABRANTES CERQUEIRA (Muriaé, MG)

 
 

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