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22/04/2010 - 02h30

PT, Lula, Brasília, educação, Venezuela

da Reportagem Local

PT

"Confesso que fiquei aterrorizado com o sucesso do modus operandi do PT para tirar do ar a campanha comemorativa dos 45 anos de existência da Rede Globo, alegando que ela veiculasse propaganda subliminar a favor do candidato do PSDB ('Globo cancela peça criticada pelo PT', Brasil, 20/4).
Então, basta lançar uma suspeita, de fundamento mais que duvidoso, para se conseguir proibir a veiculação de qualquer coisa? Trata-se, creio, de um modo subliminar de censura, que se aplica potencialmente a tudo, pois em tudo é possível encontrar mensagens subliminares, subtextos, entrelinhas... Todos sabemos o que o petismo pensa da liberdade de expressão. O que assusta é a sua criatividade nos meios de suprimi-la."

TIBIRIÇÁ RAMAGLIO (São Paulo, SP)

*

"O deputado pelo PT Fernando Ferro ('Comparação entre Lula e FHC é inevitável', 'Tendências/Debates', 20/4) está certo ao citar inúmeras conquistas alcançadas pelo povo no governo do presidente Lula. Entretanto, deixou de falar do controle da inflação, conseguido pelo Plano Real, sem a qual as duas últimas administrações dos presidentes Fernando Henrique e Lula não teriam as condições necessárias para os sucessos expostos pelo deputado."

MOACIR ALVES BORGES (São Paulo, SP)

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Lula

"O presidente Lula ('Brasil não quer palpites sobre Belo Monte, diz Lula', Dinheiro, 15/4) está coberto de razão ao dizer que é necessário fazer mais pelas populações indígenas, porque, ao longo de seus dois mandatos, a Funasa, encarregada de assistir a essas populações, especialmente na execução de obras de saneamento básico e de melhoramento de sua qualidade de vida, não passou de um foco de denúncias escabrosas de corrupção."

AMADEU ROBERTO GARRIDO DE PAULA (São Paulo, SP)

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Brasília

"Projetada para ser a capital da esperança, ao fazer 50 anos Brasília tornou-se a capital dos negócios escusos, a casa da mãe Joana e a capital da lambança."

IZABEL AVALLONE (São Paulo, SP)

*

"Certamente, se vivo fosse, Juscelino estaria hoje --assim como os demais brasileiros-- feliz pela magnitude da grande capital que ele erguera e, em muitos momentos, triste com quase tudo que tem acontecido nas dependências dos Poderes Legislativo e Executivo da República. Quantas saudades!"

LEÔNIDAS MARQUES (Rio de Janeiro, RJ)

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Educação

"Fica difícil acreditar que as propostas do vice-reitor da Uniban ('Políticas públicas no ensino superior', 'Tendências/Debates', 20/4) visam a qualidade da educação, ainda mais quando elas vêm de uma instituição que mostrou ser 'expert' no assunto ao expulsar a aluna agredida por causa de um vestido. Praticamente todas as propostas servem para transferir custos para a sociedade ou para ampliar o mercado para as universidades privadas. Bibliotecas e laboratórios fornecidos pelo Estado? Isso é obrigação das universidades. É vergonhoso."

HENRIQUE XAVIER (São Paulo, SP)

*

"Muito curioso o artigo do sr. Ellis Wayne Brawn ('Tendências/Debates', 20/4). Fala em distribuir a renda e o 'privilégio' do ensino superior e o alcance das políticas públicas, mas advoga em causa própria.
Questionar os níveis de qualidade nos quais sua instituição não se enquadra pode até ser desculpável, mas defender que o governo custeie a pesquisa, as bibliotecas e os laboratórios da iniciativa privada já soa ridículo.
Agora, sugerir que as instituições públicas de ensino superior sejam pagas, e que a renda acumulada seja destinada à universidades particulares, já é ofensivo mesmo. Não chega o Pró-Uni, que financia instituições classificadas pelo próprio governo como repreensíveis, agora as universidades também o fariam?
Para que seja atingido mais do que o patamar de 18% de brasileiros no ensino superior, é preciso que 100% tenham, pelo menos, ensino básico de qualidade, o que não ocorre atualmente. A universidade pública tem sim áreas que poderiam ser atualizadas e adequadas à realidade. Tem, também, que abrir mais vagas, mantendo ou superando a qualidade das anteriores, o que não acontece.
Que me desculpem as pessoas de baixa renda excluídas da cidadania pelas políticas vergonhosas em relação ao ensino, e as de todas as rendas por participarem de processos seletivos classificatórios, e não avaliatórios, mas pedir pela cobrança das faculdades é elitizá-las mais ainda (eu mesma faço faculdade pública, porque não tenho qualquer condição de pagar mensalidades).
Desperdício de verba pública é um programa de financiamento sem contraparte fiscalizadora da qualidade. Desperdício de tempo é imaginar que tudo o que é obtido com os impostos deveria ser de qualidade inferior ao que é privado, ao invés de cobrar eficiência pública."

STEFANIE JORDAN (São Paulo, SP)

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Venezuela

"Vivi e conheço muito bem a Venezuela. Por isso, li com profundo interesse o texto do embaixador Maximilien Arvelaiz ('Um compromisso histórico da Venezuela', 'Tendências/Debates', 19/4)
A Venezuela é um país muito lindo e com um povo maravilhoso. É difícil encontrar tantas e diferentes belezas em um só país. Montanhas, lindas praias, florestas e planícies compõem esta grande obra de arte.
O povo venezuelano é acolhedor, festivo e culto. Sempre admirei ver professores ensinando matemática em praças públicas de Barquisimeto, cidade crepuscular e musical da Venezuela. Este mesmo povo, através de seus poetas (por exemplo, Ali Primera) sempre manifestou o seu descontentamento pela presença estrangeira na economia e nos destinos do país.
O evento Hugo Chávez causou um impacto, pois ele não era conhecido e foi ousado ao planejar golpes de Estado contra o governo de Carlos Andrés Perez. Ele se transformou em mito e em esperança. Quando lhe restituíram os direitos civis e políticos, massacrou nas urnas seus adversários políticos. O povo pensava, 'chegou a nossa vez!'
Dez anos depois, o governo de Chávez apresenta estatísticas mostrando a transformação que aconteceu no país, especialmente na diminuição da pobreza e da marginalização. A sensação é que essas informações não correspondem a realidade que se vê.
Atualmente a Venezuela é um país triste, dividido, inseguro e com uma pobreza visível. A pujante cidade de Barquisimeto, com três zonas industriais, exportava seus produtos para o mundo. Hoje não se encontra açúcar nos supermercados.
O governo agride quem não partilha de seus métodos. O presidente 'chavacano' usa palavras horríveis para agredir, fomentar o ódio e a violência. Ele está instrumentalizando o povo simplesmente para lutar contra um 'inimigo' virtual e destruindo as iniciativas geradoras de emprego e de riquezas. Até mesmo as zonas industriais, que produzem riquezas, são invadidas e desapropriadas pelas forças do governo. Ele está acabando com o sonho do povo.
Forças intelectuais e políticas são forçadas a fugir para não serem submetidas à humilhação por uma justiça atrelada e submissa ao chefe maior. Estas coisas não são mencionadas pelo senhor embaixador. Seu artigo é nitidamente para justificar aquilo que não tem justificativa, pois na Venezuela se pratica algo insano. O país vive hoje na escuridão, sendo difícil vislumbrar o que acontecerá a médio e longo prazo.
Continuo sonhando com uma Venezuela livre!"

ADEMAR JOSÉ DOS SANTOS (Belo Horizonte, MG)

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Roberto Carlos

"Alguém que foi responsável por embalar incontáveis histórias de amor e que ainda encanta milhões de corações pode ter a plena convicção de que, agora, mais um anjo estará do céu lhe protegendo. Que o Rei Roberto consiga superar o quanto antes este momento de inegável sofrimento e dor, sabendo que Lady Laura e Maria Rita, de algum lugar na plateia, continuarão assistindo aos seus espetáculos e pedindo bis ('Rei cantarola 'Lady Laura' no enterro da mãe', Ilustrada, 20/4)."

ADILSON CARVALHO DE ALMEIDA (São Paulo, SP)

 
 

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