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18/07/2010 - 02h30

Ficha Limpa, educação, caso Bruno, quadrinhos

DE SÃO PAULO

Ficha Limpa

Dado o enorme trabalho de nossos juízes para julgar candidatos com fichas sujas, cujo número é assustador em todo o país, sugiro uma medida prática e econômica: esta tarefa ser conferida aos próprios partidos políticos a que pertencem tais candidatos. Isso subtrairia grande carga de trabalho do Poder Judiciário em favor de todo o conjunto da sociedade, que tanto necessita dos serviços da Justiça. Com mil exigências que todo partido político se obriga a exigir dos seus candidatos, eles devem ser aptos a barrar no nascedouro tais postulantes com ficha suja. À Justiça Eleitoral caberia, pois, julgar os casos, em muito menor número, em que os candidatos se sintam prejudicados pela decisão partidária.

ROBERTO TIRIRICA GUIDIO PEREZ (Ipaussu, SP)

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Educação

No artigo "Falta de Treino", a psicanalista Anna Veronica Mautner mistura "progressão continuada" com "aprovação automática". Além disso confunde "educação" com "treinamento". Ela defende a reprovação escolar como um treinamento para atuar em condições de adversidade. Mas é ridícula a sugestão de que os jogadores brasileiros perderam a Copa porque não foram treinados [nas escolas?] para superar as adversidades. A psicanalista ignora a realidade escolar brasileira, pois até mesmo o Luis Fabiano foi reprovado quatro vezes até abandonar a escola. A Educação só vai melhorar quando garantirmos escola pública com educação integral, em tempo integral; e uma efetiva fiscalização e cobrança para que os gestores escolares cumpram as metas de desempenho, sob pena de demissão de toda a "equipe técnica", nos moldes do que já acontece no futebol.

MAURO ALVES DA SILVA (São Paulo, SP)

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Caso Bruno

Estamos acompanhando o desenrolar de uma história trágica, assustadora, surreal e que acaba me fazendo pensar sobre os limites da crueldade humana.
Isso se não bastasse o exagero de detalhes que são divulgados por alguns meios de comunicação, que incansavelmente multiplicam as imagens, motivos, formas e meios com os quais um personagem importante da história do futebol fluminense decidiu "acabar" com seus problemas.
Eliza Samudio não teve uma vida fácil como tantas outras pessoas, nasceu sem recursos e sonhou com o sucesso financeiro, e por escolher mal seus caminhos e companhias acabou tragicamente assassinada.
Pior ainda é a forma com que as pessoas acabam banalizando o sofrimento alheio. Porque imediatamente surgem piadas a respeito, e a internet se torna então o meio mais eficiente de ridicularizar.

ANGELA DE SOUZA (São Paulo, SP)

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Quadrinhos

Tiras em quadrinhos não necessitam de títulos. Se fosse o caso, a tira do Laerte poderia ter um: "cronistas de eventos sociais".

RUY MAGNANE MACHADO (Belo Horizonte, MG)

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Aborto

Presto minha total solidariedade à ilustre médica e ministra da Secretaria de Política para Mulheres ("Não as obriguem a sofrer"), confessando-me perplexo com as justificativas de Rafael Alberto Alves dos Santos ("Painel do Leitor"). Fico com as argumentações realistas, convincentes da dra. Nilcéa Freire: "É uma violência obrigar uma mulher a manter por nove meses a gravidez de um feto que nascerá morto ou morrerá instantes depois do parto".

RODOLPHO PEREIRA LIMA (BAURU, SP)

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Bicicleta

Para que o uso de bicicletas se incorpore à nossa rotina, mais do que educação no trânsito e ciclovias é necessário oferecer segurança. Já fiquei sem bicicleta, mochila e tênis indo para o trabalho às 7h, após sofrer um arrastão de garotos.
Aqueles que usam a bicicleta sempre têm transtorno de ansiedade. Será que, ao sair do serviço, a bicicleta estará lá? E, se estiver, estará inteira? Quantos brasileiros gostariam de voltar de bike para casa às 22h? Mas falta a garantia, do Estado, de que chegarão salvos da violência que lhes ronda.

LUCIANA AMARAL (Curitiba, PR)

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Depois da cheia

Mais uma vez, o texto do dr. Drauzio Varella mostra nossa realidade brasileira, mais fedorenta no Nordeste.
Mais uma vez, nosso modelo de governo (especialmente no Nordeste) demonstra sua incapacidade de governar.
Não vejo ninguém discutir, com ou sem os candidatos do momento, a estrutura de governo do Brasil.
Por que temos os Estados de Sergipe, Alagoas etc.? Para alimentar os corruptos do pedaço, claro.
Por que não extinguir/fundir Estados? Isso reduziria cargos, despesas, corrupção etc.

AGEU BARROS (São Paulo, SP)

 
 

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