Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
31/07/2010 - 02h30

Touradas, maconha, caso Bruno, propaganda

DE SÃO PAULO

Touradas

Perfeito o texto "Y Viva España!", da jornalista Bárbara Gancia.
A supressão das touradas na Catalunha representa a vitória da civilidade. Espero que a medida sirva de exemplo e motive mudanças de comportamento em outras partes do mundo, inclusive no Brasil, onde gente bem informada ainda faz a defesa de costumes bárbaros como a realização de rinhas, de sacrifícios de animais em ritos religiosos e de rodeios.
Será que, a exemplo do que vem acontecendo nos esportes, vamos ficar para trás também nessas questões?

SILVIA LAKATOS (São Paulo, SP)

*

Vencer a Copa do Mundo fez bem à Espanha, ou melhor, à Catalunha, que por votação proibiu a tourada, encenação grotesca e abominável de se ver, sentir e transmitir horror.
Os nacionalistas sobrepujaram as tradições com seus votos, respeitando o elemento mais importante da sustentabilidade: a preservação de todos os seres vivos.
Proteger animais, além de essencial, é acima de tudo nobre. Parabéns! Que esse gesto se estenda a toda barbárie realizada com animais.

REBECA GELSE RODRIGUES (São Paulo, SP)

-

Maconha

A respeito do texto "Ciência e fraude no debate da maconha", subscrito por renomados professores, não acredito, com o devido respeito, que o Brasil esteja preparado culturalmente para permitir o uso regulamentado da "maconha". Se a permissão se der apenas para fins terapêuticos, à semelhança de outras drogas, não vejo problema algum. Quanto à queima da erva para prazer pessoal, é uma utopia acreditar que, em nosso país, a liberação controlada da "maconha", desde sempre associada à criminalidade, vá refrear os abusos no consumo e evitar que parcelas maiores de jovens se entreguem à ociosidade e busquem "novos prazeres" em substâncias ilícitas mais pesadas. Já basta a destruição causada pelo álcool em nossa sociedade.
Nessa guerra cotidiana contra as drogas, que tem gerado recordes nas apreensões de entorpecentes, não é o momento de capitularmos e erguermos a bandeira branca.
Por último, é preciso lembrar que a lei já excluiu a prisão para os usuários de drogas em geral, o que, aliás, tem sido ótimo para os traficantes.

ANDERSON OSÓRIO RESENDE, promotor de Justiça (Tomazina, PR)

*

É curioso como que esses "neurocientistas" estão nessa cruzada a favor da liberação da maconha.
Só gostaria de deixar uma questão para os lisérgicos doutores: depois que as pessoas ficarem dependentes da maconha, elas devem procurar quem, o SUS? Vão encher as clínicas psiquiátricas? Ou podem procurá-los, porque eles vão fornecer o tratamento?
É muito fácil falar bem de psicotrópicos com afirmações não aceitas por nenhuma literatura médica responsável pelo mundo e lançar para outros os problemas que (sabem ou deveriam saber) fatalmente virão.

HERCULANO KELLES, médico (Belo Horizonte, MG)

-

Caso Bruno

Em inquérito concluído no dia 29/7, a polícia de Minais Gerais indiciou mais oito pessoas pelo caso Bruno. É preciso nove pessoas para matar uma mulher?
Agora entendo o sorriso do Bruno.

HELGA SZMUK (Florianópolis, SC)

-

Propaganda

A proibição de propaganda que possa caracterizar publicidade favorável às administrações está valendo desde o dia 3/7, mas a Universidade Estadual de Campinas, Unicamp, desrespeita esta lei.
No dia 29/7, não se sabe se por pressão do governo do Estado ou por opção partidária, colocou vários painéis, aproveitando as férias dos alunos. Isto nunca poderia ter acontecido dentro de uma universidade, é de se perguntar se também não está acontecendo em outras universidades estaduais de São Paulo, e até em outros órgãos públicos do Brasil.

ANDERSON APARECIDO (Hortolândia, SP)

-

Educação

O artigo "Educação e demagogia", de Fernando de Barros e Silva, sobre a aprovação continuada nas escolas públicas de São Paulo, bem que poderia ter sido endereçado ao governo municipal de Belo Horizonte, onde os alunos não precisam estudar porque sabem que serão aprovados.
Mudando apenas o sujeito de uma das frases do citado artigo, os petistas e seus aliados em Belo Horizonte, "há 16 anos no poder, têm óbvia responsabilidade sobre isso".

MARIA APARECIDA DINIZ BARBOSA, professora (Belo Horizonte, MG)

*

De acordo com os mais recentes resultados da pesquisa "Retratos da Leitura do Brasil", do Ministério da Cultura, pouco mais da metade da população é considerada leitora, e o brasileiro lê, em média, 4,7 livros por ano. São dados pífios, ainda se comparados com alguns países da América Latina.
Se o Brasil quiser melhorar no ranking do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), alcançar as metas estabelecidas para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, tornar-se campeão em hipotéticas Copas Mundiais de Educação ou Olimpíadas Interamericanas de Leitura, nos próximos 10 ou 20 anos, terá que investir muito mais em programas de incentivo à leitura para crianças e jovens, a partir das escolas públicas.
As bibliotecas deveriam estar vinculadas às secretarias de Educação, e não às secretarias de Cultura, que nos Estados e municípios penam com seus orçamentos escassos e, em geral, deixam a desejar nos programas de formação de leitores.

SINVALDO DO NASCIMENTO SOUZA (Rio de Janeiro, RJ)

 
 

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo - SP, CEP 01202-900).

As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Serviço de Atendimento ao Assinante:

0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman:

0800-015-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman

Acompanhe a Folha no Twitter

Publicidade


Publicidade

As Últimas que Você não Leu

  1.  

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página