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Violência, caos aéreo, aposentadoria, Pondé
DE SÃO PAULO
Violência
Toda solidariedade ao coronel Telhada, comandante da Rota, vítima de atentado a tiros semana passada. Porém, há algo preocupante que ele disse à Folha: "Não sei quantos já matei. Quando acontece, medito em casa".
Alto lá, coronel! Muito além da sua meditação pessoal, está a lei no que se refere à morte de todo e qualquer cidadão, pessoa humana, policial ou bandido.
Lembremo-nos, então, para que não se repitam as violentas ações impunes da Rota na década de 70, banalizando a morte. Combate à criminalidade não pode acontecer fora da rota da lei. Que a sociedade medite sobre o assunto.
WAGNER MARTINS DA COSTA (São Paulo, SP)
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Caos aéreo
Mais uma vez passageiros sofrem com atrasos e cancelamentos de voos nos principais aeroportos do Brasil. Isso nos revela o sucateamento estrutural da Infraero e a monopolização de apenas duas companhias aéreas, que nos deixam nos saguões de aeroportos "a ver navios", com pleno consentimento da Anac.
Não é apenas hora de investimentos na estrutura aeroportuária. É necessário que seja rompido, de uma vez por todas, este monopólio aéreo. A Anac deve ter como compromisso urgente a liberação para a operação de novas companhias e rotas aéreas, para que não se instale o possível e vergonhoso caos em eventos como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
LUIS ESTEVÃO JOCK PIVA (São Paulo, SP)
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Aposentadoria
O Conselho Nacional de Justiça, pela primeira vez, aposentou ministro de tribunal por comportamento não ético no desempenho de suas funções judiciais.
Com relação a este assunto, precisamos fazer dois comentários. O primeiro é parabenizar o CNJ por ter tomado essa decisão pioneira e exemplar em um país como o Brasil, onde existe um nepotismo exagerado. A outra observação é sabermos se este ministro, embora afastado a bem do serviço público, terá direito a aposentadoria e outras benesses que os aposentados do serviço público têm. Se receber aposentadoria, não será punido, mas sim premiado.
MARCO ANTONIO MARTIGNONI (São Paulo, SP)
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Pondé
Belo artigo de Luiz Felipe Pondé, "A gula republicana". Depois de uma semana inteira de opiniões superficiais na mídia sobre a "lei das palmadinhas", enfim alguém faz uma análise mais profunda sobre o que há por trás dessa e de outras iniciativas públicas de controle social. Para refletirmos um pouco além do jardim.
MARIA LUISA AFONSO DE ANDRÉ (São Paulo, SP)
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Bancos
Empreste a um banco R$ 10 mil e 30 dias após receba R$ 10.060. Tome emprestado a um banco R$ 10 mil e 30 dias após pague R$ 11 mil. Resultado dessa imoralidade: Itaú lucra 6,4 bi no semestre . E Luiz Inácio Lula da Silva ainda se diz perseguido pelas "zelites".
HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO (São Paulo, SP)
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Concursos
Como ficou claro na reportagem "Tesouro arrecada R$ 75 mi com concursos em 5 meses", o governo, de forma geral, está lucrando com os concursos, levando mais uma vez vantagem sobre os mais necessitados, que correm atrás de uma vaga na máquina pública.
A solução é muito simples: uma vez calculado o custo total do concurso realizado, e só devolver a cada candidato a quantia paga a mais, no mesmo banco em que o candidato efetuou o pagamento da taxa.
Agora, ficar com o lucro e não saber o que fazer, é só mais uma picaretagem dos nossos "governantes".
EDISON LUIZ DE LIMA (São Paulo, SP)
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Futebol
Corinthians e Palmeiras, a maior rivalidade do Estado segundo os protagonistas, atraíram um público de 24.500 pessoas, apesar de o Corinthians ter a maior torcida do Estado.
Um estádio para 65 mil pessoas para 2014 é a exigência da Fifa. Mas, depois de três ou quatro jogos da Copa, quem irá frequentá-lo, se nem as duas maiores torcidas do Estado conseguem encher o Pacaembu?
ALDO CARDENAS ALONSO (Nhandeara, SP)
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