Eleições

Eleições

Lula disse que neste domingo o povo brasileiro vai dar uma lição de democracia, referindo-se à "possível" tentativa de golpe no Equador. A pergunta que não quer calar. O poder central definiu que determinados Estados tenham a proteção da Força Nacional de Segurança. A festa da democracia precisa desse aparato? Muito esquisito!

IZABEL AVALLONE (São Paulo, SP)

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O fotógrafo Moacyr Lopes Junior,a reporter Cátia Seabra e a Folha de São Paulo, deveriam ganhar todos os prêmios jornalísticos na cobertura das eleições 2010, que flagaram o presidenciável Serra dialogando com o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. Gozado que, após o telefonema, o ministro fez pedido de vista ao julgamento do recurso do PT. Uma atitude lamentável dos dois em fazer lobby e tráfico de influência.
O excelente currículo do político Serra, que destaco como um dos melhores ministros da Saúde que este país já teve, vai ficar manchado por tentar ganhar a eleição no tapetão.
Se o Serra, como candidato ao Executivo, já faz ingerência no Judiciário, ele tem, como presidente, todos os requisitos e força para acabar com nosso regime democrático, nosso Estado de Direito e nossa soberania.
Alertado pela matéria da Folha e por seus profissionais, fiquei decepcionado com o Serra, ex-Ficha Limpa.

MUSSA CALIL NETO (Barretos, SP)

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No debate proposto pela Folha deste sábado ("Tendências/Debates"), a pergunta foi a respeito do voto facultativo no Brasil.
Depois de ler as argumentações de dois competentes debatedores, David Fleischer e Celso Roma, cheguei à conclusão de que tanto faz o voto ser obrigatório ou facultativo. O importante é tornar o processo eleitoral menos sofrível.
Neste sentido, fico com Ruy Castro, que construiu uma pérola de texto para defender tal proposta. Seu artigo "Suplício insalubre" (2/10) retratou o que é o processo eleitoral atualmente. Para mim, as eleições são realmente uma
festa, da qual devemos participar. O que deve mudar é a sua organização, para que se torne uma festa atraente para todos.

*JOSÉ ELIAS AIEX NETO * (Foz do Iguaçu, PR)

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Muito bom o texto de Ruy Castro, "Suplício insalubre", (Opinião, 2/10). Com o fim do programa eleitoral gratuito nos meios de comunicação, principalmento o rádio, o mais popular do Brasil, dava desepero, cacofonia e ânsia na população, muito rasteiro o nível de campanha desse pleito. Todos os candidatos falando a mesma coisa, muita demagogia, promessas que jamais seria cumpridas, enfim os candidatos de Norte a Sul do país fizeram a farra. Basta saber se para ter uma democracia é necessário esse tipo de jogo arcaico e sem fundamento. '

ADALBERTO FERNANDO SANTOS (Taubaté, SP)