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30/05/2011 - 02h30

Antonio Palocci, Marcha da Maconha, alcoolismo, Ustra

DE SÃO PAULO

Palocci

A idoneidade de uma pessoa se compra na política, é moeda de troca ou deveria ser pré-requisito? Que façamos uma reflexão do que acontece no Brasil. Se o ministro Antonio Palocci (que tem, em seu histórico, o caso Francenildo) e o governo acham que vivemos em um mundo de fantasia, espero que as leis mostrem que estão errados.

MÁRIO H. CARVALHO (São Paulo, SP)

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A reportagem "Ministro usou servidor para cuidar de consultoria" (Poder, 28/5) escancara o nível de promiscuidade que impera no Estado brasileiro. Empresas de consultoria sem atividade específica, sem endereço próprio, encabeçadas por pessoas intimamente ligadas a parlamentares fazem a intermediação de negócios duvidosos entre empresas públicas e privadas. Ao contrário do que afirma o assessor especial da Casa Cívil ("Painel do Leitor", 29/5), o título da reportagem é absolutamente pertinente.

ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP)

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Marcha da Maconha

A abordagem de Cid Vieira de Souza Filho ("Tendências/Debates", 28/5) é ultrapassada, preconceituosa e reacionária. A decisão arbitrária do desembargador que proibiu a marcha em São Paulo, acusando a priori os participantes de fazerem apologia à maconha, é sintomática dessa nossa estranha Justiça e suas vergonhosas decisões.

PAULO HASE (Araci, BA)

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Assim como muito bem discorreu, na Folha, Maurício Fiore ("Tendências/Debates", 28/5), creio numa certa irracionalidade na intolerância ao pensamento diverso. Permitir a Marcha da Maconha seria como permitir manifestações pelo aborto ou pela pena de morte.
Cenas típicas de ditadura não devem ser mais aceitas pela sociedade. É óbvio que o Estado deve seguir o protesto da marcha de perto e não permitir afronta aos que pensam de outra forma. Mas, de uma vez por todas, precisamos ver e ouvir todas as diferentes visões sobre os mais variados temas, só assim poderemos evoluir socialmente.

RENATO BALADORE (Itapeva, SP)

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Alcoolismo

O consumo excessivo de bebidas alcoólicas causa inúmeras desgraças. Caso se leve adiante a liberação de outras drogas, é essencial punir de forma rigorosa os que causarem desgraças enquanto estiverem "curtindo um barato". Que não se repita a vergonhosa impunidade que hoje acompanha o alcoolismo.

MARCO ANTONIO BANDEIRA (São Paulo, SP)

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Ustra

Brilhante, minucioso ao extremo, comprovável e historiograficamente perfeito: o artigo de Carlos Alberto Brilhante Ustra ("O delírio de Persio Arida", "Tendências/Debates", 27/5) só comprova a eterna tentativa de se reescrever a história pela versão dos vencedores. Agora todos se passam de valentes que combateram a "ditabranda" (sic) e pleiteiam receber pensões vultosas.

PAULO NICOLAU (São Paulo, SP)

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Causa perplexidade e indignação que um cidadão tido como torturador, o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-comandante do DOI-Codi, órgão de terrível memória no período da repressão militar, venha manifestar-se, em espaço nobre da Folha ("Tendências/Debates", 27/5), sobre Persio Arida, acusando-o de, entre outras coisas, ter mentido.
Como todos sabem, na ditadura a utilização de maus-tratos e de tortura serviram, inclusive, para alterar e comprometer seriamente o discernimento de parte dos infelizes que eram presos --quando não desapareciam ou eram assassinados.
Se há eventuais inconsistências nas falas de egressos das vergonhosas dependências militares, certamente se devem a tais tratamentos. Mas isso não afasta o fato de que o coronel Ustra esteve bem próximo da tortura e com ela foi conivente.

PAULO EDUARDO BUSSE FERREIRA (São Paulo, SP)

 
 

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