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26/08/2011 - 02h30

Barretos, Jânio Quadros, corrupção, linguagem

DE SÃO PAULO

Barretos

Não concordo com o pensamento de leitores sobre a extinção de rodeios e similares ("Painel do Leitor", 25/8). Sem entrar no mérito cultural do tema, gostaria de fazer uma pequena reflexão. Não estamos acostumados com o ritual de morte dos bovinos, suínos e dos demais seres que nos são assepticamente fornecidos em imaculadas embalagens brancas nos supermercados. O golpe de marreta e ou da pistola pneumática na nuca do animal, que é sangrado vivo, não consta no rótulo da picanha. Se o raciocínio dos missivistas estiver correto, devemos acabar com todas as modalidades de entretenimento onde a fatalidade possa rondar.

ANTONIO POSSATO (Barretos, SP)

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Jânio Quadros

O episódio da renúncia do presidente Jânio Quadros deveria constar somente nos livros de história. Não interessa os motivos que o levaram à renúncia ("A renúncia de Jânio, um enigma decifrável", de Jânio Quadros Neto, "Tendências/Debates", 25/8), mas as consequências, que foram danosas ao país. Se o presidente não tinha o necessário apoio no Congresso para o cumprimento de seu programa de governo, deveria pelo menos honrar os milhões de votos que teve como candidato da oposição.
Agosto é um mês como outro qualquer, simples coincidência. Quem sabe depois de 50 anos a presidente Dilma Rousseff não esteja fazendo a faxina que Jânio deixou por fazer com a sua vassoura?

CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

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Como historiador, não podemos deixar de recordar os tempos tormentosos vividos pelo Brasil após a renúncia do presidente Jânio Quadros, ocorrida há 50 anos.

JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)

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Corrupção

Achei muito interessantes as informações contidas no artigo "Corrupção à brasileira", de Kenneth Maxwell (Opinião, 25/8), mostrando que há vários países em pior situação que a nossa. Quero manifestar meu apoio às palavras da presidente Dilma Rousseff, dizendo que a "faxina" que grande parte da imprensa está exigindo será feita por ela prioritariamente para diminuir a miséria em nosso país, e que os malfeitos serão punidos, sempre que comprovados.
Creio estar havendo um grande exagero, por parte da imprensa, ao tratar de fatos corriqueiros, que sempre existiram em todos os governos e também em empresas, sejam estatais ou privadas.

LUIZ FERNANDO DE MATTOS (São Paulo, SP)

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Linguagem

Acrescento ao brilhante texto "A língua da serpente", de Carlos Heitor Cony (Opinião, 25/8), que a língua, além de ser poderosa quando bem usada, possui poder em sua ausência. Uma bela forma de fazer com que algo "não exista" é não lhe dar nome. Não chamar a união de homossexuais de "família", por exemplo, é fingir que isso não ocorre e que, portanto, não possui os mesmos direitos.

JOÃO FILIPE MAGNANI (Curitiba, PR)

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