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09/11/2012 - 22h22

Brasil deveria adotar sistema eleitoral semelhante ao dos Estados Unidos?

DE SÃO PAULO

Na última terça-feira (6), os norte-americanos foram às urnas para escolher o novo presidente da República do país.

Além do presidente, aconteceram eleições para vagas no Congresso (435 deputados e 33 senadores), para o governo de 11 Estados, para legislativos estaduais (6.000 assentos em 44 Estados) e 174 referendos em 38 Estados.

Diferentemente do Brasil, lá o presidente é eleito de forma indireta, por meio de um Colégio Eleitoral composto por 538 delegados (representantes partidários) de todos os Estados.

O número de assentos designado a cada Estado é decidido de acordo com o peso da população daquele Estado no país. O voto da maioria da população de um Estado, portanto, determina em qual partido votarão os delegados.

Leia mais no texto:Entenda como funciona a votação nas eleições americanas

Por esse motivo, o Painel do Leitor perguntou aos eleitores:

O Brasil deveria adotar sistema eleitoral semelhante ao dos Estados Unidos?

SIM

Sim, afinal isso reparará algumas distorções em nossas eleições, onde "currais" eleitorais acabam dando força muito maior a candidatos. O sistema americano equilibraria a disputa no Brasil e faria com que os políticos tivessem que se esforçar para convencer a população com propostas plausíveis.

Dino Godinho Jr. (Sorocaba, SP)

NÃO

Se por um lado este sistema proporcionaria maior poder aos Estados que alavancam a economia do Brasil, o que para muitos faz muito sentido, por outro os Estados mais pobres poderiam sofrer com a falta de atenção dos candidatos/políticos, pois teriam menos peso na eleição presidencial. Acredito que não exista um sistema perfeito, mas, para a nossa realidade, o que temos é o menos pior.

Carlos Alberto Mazzi (São João da Boa Vista, SP)

ELEIÇÕES NOS EUA

A esperada reeleição de Barack Obama para presidente dos EUA nada trouxe em termos de novidades gerais. Tudo será como dantes.

Política interna? Um desastre! Política externa? Só para inglês ver! Os EUA continuarão a condenar ou invadir quem não reze na sua cartilha imperialista, além de manter as condenações e invasões já existentes.

E a Palestina? Certamente terá que continuar a sobreviver aos assaltos literais patrocinados pelo Tio Sam.

O Irã que se previna! Ainda bem que, para aquela poderosa República Islâmica, o buraco fica bem mais em baixo em termos de supostos ataques inimigos, já que o país conta com uma população de aproximadamente 76 milhões de habitantes e com um poder bélico invejável, capaz de enfrentar inimigos também poderosos, e destruí-los.

Entretanto, o que a gente deseja é a paz entre os mais diversos povos da Terra, mas sem as condenações, usurpações e ocupações descabidas existentes por parte dos EUA, apenas porque são diferentes do Ocidente e de seus prepostos norte-americanos espalhados pelo mundo.

Fernando Faruk Hamza (Rio de Janeiro, RJ)

Larry Downing - 7.nov.2012/Reuters
Obama abraça as filhas Malia (à dir.) e Sasha após a vitória nas eleições do país
Obama abraça as filhas Malia (à dir.) e Sasha após a vitória nas eleições do país

CHINA

A China está em vias de alterar a direção do país. O mundo verá uma forma deles de promover a alternância no poder onde os novos membros são egressos do grupo já dominante. Mas, lá como alhures, sacar alguma vantagem do estar no poder ou de ser amigo de quem está no poder é viável. Assim, tiraram vantagem e enriqueceram o premiê chinês Wen Jiabao e seus familiares.

Pedro Luís de Campos Vergueiro (São Paulo, SP)

JULGAMENTO DO MENSALÃO

Alguém tem de avisar o ministro paladino da justiça que as cédulas de identidade dos condenados no processo do mensalão também precisam ser apreendidas, pois são suficientes para ingressar nos países do Mercosul.

Paulo Conforto (Curitiba, PR)

 

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