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21/03/2012 - 09h01

Presidente do TJ-SP diz que inspeção do CNJ é 'apuração de rotina'

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FLÁVIO FERREIRA
DE SÃO PAULO

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ivan Sartori, afirmou ontem que a inspeção do Conselho Nacional de Justiça na corte não pode ser chamada de investigação e deve ser descrita como uma apuração de rotina.

Ontem a Folha revelou que a inspeção do CNJ feita no tribunal em dezembro tinha como foco 70 desembargadores, mas foi ampliada para os 354 integrantes da corte.

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Presidente do TJ paulista rebate termo utilizado pelo CNJ
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Segundo Sartori, o termo "investigação" tem que ser "riscado por enquanto". "Você até pode usar esse termo nos casos das antecipações [suspeitas de pagamentos privilegiados] de cinco desembargadores, mas, em relação aos outros, o que existe é uma apuração [...], uma verificação de rotina sobre exatidão de cálculo."

Sartori disse que no final de 2011 o CNJ recolheu todas as declarações de renda enviadas à Receita Federal de todos os desembargadores e a folha de pagamento completa do TJ, e isso seria verificado pela conselho dentro de uma rotina que seria repetida em 21 tribunais do país.

O presidente do TJ disse que o texto da Folha sobre a inspeção estava correto, mas que o uso do termo "investigar" na manchete do jornal provocou indignação nele e em outros desembargadores.

Sartori ameaçou processar a Folha. "Se vocês não se retratarem, não explicarem direitinho isso aí, vão receber 354 ações. Eu vou acionar e vou ganhar uma boa grana de vocês. E vocês vão ter que pagar para todos os 354 [desembargadores]. Pode pôr no seu texto", afirmou.

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