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Após semana difícil, Dilma convoca presidente da Câmara para encontro
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KELLY MATOS
MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA
Depois de uma semana tensa para o governo no Congresso, em que deputados ameaçaram votar projetos com forte impacto nas finanças públicas, a presidente Dilma Rousseff decidiu convocar o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), e o líder do governo na Casa, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), para um jantar na próxima semana no Palácio da Alvorada.
O encontro será na próxima terça ou quarta-feira e também será acompanhado pela ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti.
Oficialmente, Dilma pretende agradecê-los porque a articulação política conseguiu, com o apoio de Maia, desarmar o "motim" dos aliados e impedir a votação em plenário de projetos como a flexibilização do fator previdenciário, o piso para agentes de saúde e a redução da jornada de enfermeiros.
Nos bastidores, no entanto, a presidente deverá aproveitar o jantar para cobrar os parlamentares pela "irresponsabilidade" do Congresso em dar prosseguimento a projetos que ampliam os gastos num momento de crise econômica internacional.
Durante a semana, Dilma chegou a dizer, em discurso no Palácio do Planalto, que o governo não pode promover "aventuras fiscais" nem "brincar à beira do precipício", lembrando do cenário de crise.
INSATISFAÇÃO
Na quarta-feira pela manhã, Maia reclamou por não ter sido procurado pela presidente Dilma para discutir a pauta de votações da semana. Ele chegou a cobrar publicamente da ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) que mantivesse mais diálogo com os líderes da base. Maia, que não conseguiu emplacar um indicado no Banco do Brasil, está incomodado com a falta de diálogo com o governo.
Ainda na noite de quarta, Dilma telefonou para o presidente da Câmara e fez o convite para o encontro da próxima semana.
Diante da situação tensa no Congresso, o Planalto acionou alguns ministros, como Guido Mantega (Fazenda) e Alexandre Padilha (Saúde), além de Ideli Salvatti, para conversar com os parlamentares. Após as negociações, o governo conseguiu trancar a pauta do plenário da Câmara com medidas provisórias que só começam a perder a validade em setembro.
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