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Aliado ao PT, Fruet ainda não decola entre petistas de Curitiba
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ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA
Responsável por uma das alianças mais criticadas na campanha deste ano à Prefeitura de Curitiba, o ex-deputado federal e ex-tucano Gustavo Fruet (PDT), candidato à prefeitura e coligado ao PT, ainda patina nas intenções de voto entre os petistas --o que o obrigou a rever sua estratégia para obter votos entre o grupo.
De acordo com a última pesquisa Datafolha, divulgada na semana passada, Fruet tem 21% dos votos dos simpatizantes do PT, contra 38% do candidato Ratinho Junior (PSC), que também integra a base do governo federal.
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Fruet e Ratinho dividem a liderança da pesquisa, em empate técnico com o atual prefeito, Luciano Ducci (PSB).
A baixa adesão dos petistas "acendeu a luz de alerta" na coordenação política de Fruet, que passou a reforçar a agenda nos bairros onde há forte presença da militância do PT --embora, oficialmente, a campanha negue qualquer mudança de rumos.
"Há pessoas que não aceitaram o resultado da aliança do PT", afirma a presidente municipal do PT, Roseli Isidoro. "Essas pessoas têm sinalizado a possibilidade de votar no Ratinho."
Ratinho, que tem grande popularidade entre a população mais pobre e menos escolarizada de Curitiba, diz que tem recebido apoio de muitos militantes petistas e que alguns estão inclusive envolvidos em sua coordenação de campanha.
"Se uma pequena parcela do PT, da elite do PT, entende que nós não somos opção, há outras pessoas que gostam da gente", disse Ratinho.
A candidatura de Fruet foi articulada pelos ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Paulo Bernardo (Comunicações). Houve uma grande divisão do partido até a aprovação, em convenção, da aliança --tanto é que Fruet ainda é rejeitado por 10% dos simpatizantes do PT, segundo o Datafolha.
"É assim mesmo. Tivemos um processo democrático [de escolha da aliança] e, a partir de agora, há uma intensificação da campanha", afirma a petista Mirian Gonçalves, candidata a vice de Fruet. "Sempre há uma parcela que não concorda e prefere não seguir a orientação do PT, mas isso se resolve."
Gonçalves também cita a forte presença de Ratinho nos meios de comunicação --além de ser filho do apresentador homônimo, o candidato tinha, até junho, um quadro diário no jornal da afiliada do SBT no Paraná, que pertence a seu pai.
"Com o programa eleitoral de TV, isso se resolve naturalmente", diz a vice.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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