Publicidade
Publicidade
Campanha tucana e prefeitura agem juntas para rebater críticas em SP
Publicidade
DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO
A campanha do candidado do PSDB, José Serra, e a Prefeitura de São Paulo agiram juntas ontem para rebater críticas e acusações feitas por adversários do tucano durante debate realizado anteontem, na Band.
Serra e Russomanno lideram disputa pela Prefeitura de SP
Ibope mostra Serra com 31% das intenções e Russomanno com 16%
Em evento à noite, Serra escalou seu vice, Alexandre Schneider, para desqualificar as críticas. Menos de uma hora antes, a Prefeitura soltou uma nota oficial sobre os mesmos temas.
"Assisti ao debate e achei que o pessoal estava falando de outra cidade, que não é São Paulo", disse Schneider, ex-secretário municipal de Educação, no início de seu discurso, em agenda com Serra na zona norte. Sem citar nomes, ele passou a desqualificar ataques de adversários.
Danilo Verpa/Folhapress | ||
Candidatos durante debate da Band na quinta-feira |
"Um deles foi falar de creche, que não tem dinheiro para creche. Quando nós chegamos em São Paulo, nós tínhamos 60 mil crianças em creche. Hoje nós temos 207 mil crianças em creche", emendou Schneider, em referência a críticas de Gabriel Chalita (PMDB).
Durante o debate, o peemedebista afirmou que "entre 140 mil e 200 mil crianças [estão] fora das creches de São Paulo".
Chalita também criticou a morosidade da prefeitura em iniciar o ensino em tempo integral. "A Prefeitura de São Paulo com o dinheiro que tem poderia ter pelo menos iniciado o projeto da escola em tempo integral. Não fez isso também", disse.
"Aí vem falar da educação em tempo integral. Quem é da educação sabe que isso não se faz sem currículo, sem projeto, sem observar escolas (...). Pior, dsse que a gente não fez nada aqui. Mas quando o Serra chegou, tinha 75 mil crianças em escola de lata. Hoje não tem mais", rebateu Schneider.
Em outra frente, a assessoria de imprensa da prefeitura divulgou uma nota oficial, cerca de uma hora antes do evento. No documento, afirmou ter " mais que dobrado" o piso salarial dos professores.
Os salários da categoria foram alvos de críticas de Carlos Gianazzi (PSol). "O piso salarial mais que dobrou. Um professor com 40hs/aula (25h com os alunos e 15h de preparação) recebia R$1.215 como salário inicial em 2005. Hoje o piso é de R$ 2.600", diz o texto.
Anteontem, no dia do debate, Kassab deixou o estúdio de TV dizendo que quase pediu "direito de resposta" às críticas. Ontem, ao falar sobre o debate, Serra se irritou.
"A imprensa devia pegar o que todo mundo falou e checar as coisas. Esse é o trabalho de imprensa, não nosso". Questionado se as críticas seriam "injustas", reagiu: "Só quer fazer essa pergunta para dizer: 'Serra diz que é injustiça'. Isso é imprensa infantil, querendo fazer ti-ti-ti e futriquinha".
+ Canais
+ Notícias em Poder
- Candidato do PSB em Campinas faz campanha com Eduardo Campos
- Governador do Acre tira celulares funcionais de servidores até eleição
- Governo de Goiás exonera Delúbio Soares do cargo de professor
- Governo anuncia R$ 25 milhões para mulheres em assentamentos
Livraria
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice