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Defesa de dono de corretora pede nulidade do processo contra ele
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DE BRASÍLIA
Atualizado às 19h49.
O defensor público Haman Córdova pediu nesta sexta-feira (10) a nulidade do processo contra Carlos Alberto Quaglia afirmando que seu cliente "ficou com pernas e braços amarrados" sem conseguir se defender.
Córdova alegou cerceamento do direito de defesa, e para justificar seu argumento apontou que o Supremo intimou erroneamente, por três anos, um advogado para fazer a defesa de Quaglia, dono da corretora Natimar, acusada de participação na lavagem de dinheiro do valerioduto. O erro fez com que a Justiça ouvisse 13 depoimentos sem a presença do defensor do acusado, impossibilitando a produção de provas que poder
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Com isso, seu cliente não conseguiu acompanhar os depoimentos de testemunhas que o acusavam de envolvimento no esquema.
Os ministros decidiram que uma definição sobre a nulidade será dada antes da votação. Relator do caso, o ministro Joaquim Barbosa disse que, apesar do erro sobre a defesa, Quaglia foi intimado pessoalmente sobre a renúncia de seu primeiro advogado e que poderia ter se movimentado para requerer o amplo direito de defesa.
"Uma informação da minha parte se faz necessária. O réu foi informado, foi intimado pessoalmente da renúncia dos advogados", afirmou o ministro.
O defensor negou que a estratégia seja adiar o julgamento. "Não busca aqui a defensoria procrastinar ou criar embaraços para o julgamento".
Argentino, Quaglia é acusado de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Ele teria emprestado a corretora a Natimar para que a Bônus Banval repassasse parte dos recursos destinados ao PP.
Segundo Córdova, seu cliente foi envolvido "maliciosamente" no esquema e negou que ele tenha participado de lavagem de dinheiro. Reforçando a tese da defesa de outros sócios de corretoras, ele apontou que Quaglia não poderia como saber se o dinheiro tinha origem ilícita.
"Como defender se ele apresenta somente indício de prova? Temos 6% de provas, essa sujeirada toda que está nos autos. Isso foi tudo o que foi produzido nos autos em relação ao senhor Quaglia".
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