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04/09/2012 - 19h14

Após Haddad, candidato do PT em Campinas também propõe bilhete único mensal

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MARÍLIA ROCHA
DE CAMPINAS

Estrela do programa de governo de Fernando Haddad (PT) em São Paulo, o chamado bilhete único mensal agora é também promessa do candidato a prefeito de Campinas (93 km de SP) pelo PT, Marcio Pochmann.

Em São Paulo, o projeto de cobrar R$ 140 por mês para utilizar o transporte público por 30 dias foi criticado por adversários, mas bem avaliado em pesquisas qualitativas feitas pelo PT.

O candidato José Serra (PSDB) chegou a chamar a proposta de "bilhete mensaleiro", em referência ao julgamento do mensalão, e dizer que não tinha "nem pé nem cabeça".

Pochmann nega ter copiado a proposta de Haddad. Segundo ele, a medida já integrava um conjunto de ideias da campanha antes de ter sido explorada em São Paulo. "O bilhete único mensal já é usado em outras cidades do mundo e eu participei da implantação do bilhete único da gestão de Marta [Suplicy], não caí de paraquedas nesse tema", afirmou.

De acordo com o programa de mobilidade urbana de Pochmann, o bilhete permitiria até 60 viagens e custaria R$ 150 --R$ 30 a menos do que o atual gasto de R$ 180 para 30 viagens no bilhete comum. Para estudantes, o bilhete teria custo de R$ 50.

O valor superior ao do projeto de São Paulo se justifica, segundo Pochmann, pelo fato de que em Campinas o bilhete ampliaria mais vantagens ao usuário do que na capital. "Vamos aumentar para até duas horas e aos domingos a validade do bilhete", disse o candidato.

Segundo pesquisa Ibope divulgada na semana passada, Pochmann está em terceiro lugar na disputa pela Prefeitura de Campinas, com 8% das intenções de voto, atrás do atual prefeito, Pedro Serafim (PDT), com 12%, e do líder Jonas Donizette (PSB), que tem 50%.

 

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