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Toda Mídia: Freio de arrumação
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NELSON DE SÁ
DE SÃO PAULO
Pelas projeções que vazam das próprias campanhas, PT e PSDB serão varridos das principais capitais brasileiras em menos de dois meses. Seriam os novos partidos dos grotões, tomando o lugar do PMDB, e nas grandes cidades não passariam de figuração para estrelas ascendentes como PSB e PRB.
Sobra para os dois a disputa por São Paulo, mas não necessariamente pela vitória: neste momento, petistas e tucanos sonham em alcançar o segundo turno, vencer um ao outro, simbolicamente. Ou ainda, sonham em ver o outro lado derrotado, enfraquecido para 2014 na maior cidade brasileira.
Daí a campanha presidencial já estar no ar. Fernando Henrique Cardoso escreveu recentemente, sobre o governo Lula, que "o que mais pesa como herança é a desorientação energética". Seu alvo era Dilma Rousseff, ex-ministra de Minas e Energia.
Ela reagiu, em nota e depois rede nacional, com a defesa de sua gestão e ataques ao governo FHC. Com Dilma, o Brasil não é "país sob ameaça de apagão". Com Dilma, há redução nas tarifas e concessão que não "torra patrimônio público" nem "gera monopólios".
A propaganda eleitoral paulistana, ato contínuo, já reflete o freio de arrumação das duas forças, de olho em 2014. José Serra, que antes havia abraçado o desafeto Geraldo Alckmin, voltou agora a chamar FHC para cerrar fileiras, depois de uma década de exílio publicitário. E Fernando Haddad, após conquistar Marta Suplicy, estreou a própria Dilma.
São reforços de peso eleitoral, mas nenhum dos quatro, Alckmin, FHC, Marta e Dilma, traz a marca do "novo" tão prometido nos bordões deste ano. A novidade prossegue com o PRB, que pode jogar a maior cidade do país nas mãos da Igreja Universal e da Record, e com o PSB, uma centro-esquerda sem a mancha do mensalão.
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