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01/10/2012 - 14h21

Procurador diz que fuga de condenados do mensalão seria a pior das frustrações

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VENCESLAU BORLINA FILHO
DO RIO

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou na manhã desta segunda-feira (1º) no Rio que a fuga de condenados no caso do mensalão seria a pior das frustrações.

A declaração foi dada após Gurgel ser indagado pela imprensa sobre a permanência do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, na Europa, desde o fim de julho.

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"Seria a pior das frustrações ter a condenação pela mais alta corte do país e não cumpri-la por esse motivo", disse, após participar da cerimônia de posse do novo procurador regional da República da 2ª Região, Nívio de Freitas Silva Filho.

O procurador-geral afirmou, no entanto, que não há nenhum impedimento sobre viagens ao exterior dos réus do mensalão. "Estranho é [poder viajar ao exterior], mas o que precisa é trabalhar para ter concluído o julgamento e que todos tenham condições de cumprir a pena no Brasil", afirmou.

Gurgel disse que o assunto deve ser tratado com a devida cautela e que o STF (Supremo Tribunal Federal) é quem deve impor a restrição.

Segundo o advogado de Pizzolato, Marthius Sávio Lobato, o réu viajou antes de o julgamento começar, em agosto, para tratar de "problemas familiares". O advogado afirmou ainda que Pizzolato estará no Brasil até o final desta semana.

Julgado no primeiro bloco de crimes sob análise no Supremo, no final de agosto, o ex-diretor do BB foi condenado por unanimidade pela corte, que à época ainda contava com 11 ministros. Na semana seguinte, ocorreu a aposentadoria do ministro Cezar Peluso.

Por deixar os trabalhos no meio do julgamento, Peluso adiantou a pena a ser aplicada ao ex-diretor de marketing: 12 anos de prisão. O cálculo da pena ainda será discutido pelos outros ministros do STF ao final da análise da ação.

 

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