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02/10/2012 - 12h40

Candidatos aumentam o tom das críticas durante debate em Campinas

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DE CAMPINAS

A disputa pela Prefeitura de Campinas (SP) esquentou na reta final da campanha e levou os candidatos a fazerem críticas agressivas a seus adversários durante debate realizado pela afiliada da TV Record na noite desta segunda-feira (1º).

Os principais alvos foram os candidatos do PSB, Jonas Donizette, e do PT, Marcio Pochmann, que estão em primeiro e segundo lugar, respectivamente, nas pesquisas de intenção de votos.

Arlei Medeiros (PSOL) inicialmente atacou o PT por não ter resolvido o problema do transporte em Campinas apesar de manter integrantes do partido na Secretaria de Transportes.

Já o governador Geraldo Alckmin (PSDB), cujo partido indicou o vice da chapa de Donizette, veio a Campinas "contar uma lorota" sobre o pedágio, segundo o candidato do PSOL.

Alckmin foi à cidade no último sábado em ato de apoio a Donizette e afirmou que não haverá pedágio urbano em Campinas. O tema tem rendido críticas ao socialista.

Já o atual prefeito, Pedro Serafim (PDT), disse que o governador e Donizette fazem "apenas um jogo de palavras" sem explicar de fato como será a cobrança do pedágio.

O governo estadual também foi criticado por Pochmann, que apontou baixos repasses para o setor da Saúde do município.

Já Silvia Ferraro (PSTU) disse que Donizette deveria "pensar mais" antes de sair de mãos dadas com Alckmin, porque os pais e professores "sabem que a desvalorização que o governo faz na educação é brutal".

O julgamento do mensalão foi citado duas vezes contra o representante do PT.

Em uma delas, Doutor Campos (PRTB) questionou Ferraro sobre o que ela pensaria de um eventual governo do PT "tendo em vista o julgamento do mensalão e a situação que ficou a cidade depois do governo Izalene".

Izalene Tiene era vice de Toninho (PT), prefeito eleito em 2000 e assassinado em 2001. Ela assumiu a administração e deixou o governo com alto índice de rejeição.

Donizette também atacou e fez críticas sobretudo a Serafim, em relação aos gastos da Câmara Municipal quando ele era presidente da Casa. (MARÍLIA ROCHA)

 

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