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Barbosa diz que Genoino cometeu crime de corrupção ativa
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DE BRASÍLIA
Relator do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Joaquim Barbosa afirmou nesta quarta-feira (3) que o ex-presidente do PT José Genoino "executou o crime de corrupção ativa" e "comandava" o pagamento das vantagens indevidas acertadas na compra de apoio político nos primeiros anos do governo Lula (2003-2010).
"O acordo criminoso se traduz no conluio entre acusados e os parlamentares que receberam os repasses. Disso, sem dúvida, o acusado Genoino participou", disse.
O ministro comentou o argumento da defesa de que Genoino cuidava das articulações políticas do partido e não das finanças. Ele disse não acreditar na tese.
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O relator lembrou que o petista participou do acordo com o PP para integrar a base de apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Houve colaboração especifica de Genoino [ no esquema]. E ele executou o crime de corrupção ativa, vale salientar que Genoino admitiu ter assinado empréstimos tendo como avalista o Marcos Valério, demonstrando a proximidade do acusado", disse.
"A execução do pagamento das vantagens indevidas coube a marcos Valério e Delúbio sobre o comando de Genoino", completou.
O relator apontou o ex-ministro José Dirceu como mandate do esquema de compra de votos nos primeiros anos do governo Lula.
O Supremo definiu que o mensalão foi um esquema de desvio de dinheiro público para a compra de votos parlamentares e apoio político nos primeiros anos do governo Lula.
Com isso, rejeitou a tese da defesa de que houve um caixa dois eleitoral, defendido pelos acusados nos últimos sete anos e que beneficiaria os réus pois já estaria prescrito.
Ao longo dos dois meses de julgamento, os ministros já consideraram válida a primeira parte da acusação, a de que houve desvio de verbas públicas que, misturadas a empréstimos bancários fraudulentos, abasteceram o esquema que envolveu o empresário Marcos Valério, seus sócios e funcionários nas agências de publicidade, além da cúpula do Banco Rural.
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